
Chineses autorizaram 24 empresas no fim de julho para a exportação dos alimentos. As indústrias e os produtores já se movimentam para vender os lácteos para a China.
A China autorizou no fim de julho a venda de produtos leite em pó e queijo produzidos no Brasil, e a abertura para um dos principais mercados consumidores animou laticínios e produtores rurais.
Na Cooperativa Central Gaúcha (CCGL), de Cruz Alta, o leite em pó é o carro chefe. Atualmente a indústria produz 1,6 milhão de litros do alimento e tem capacidade para aumentar para 2,2 milhões de litros.
A unidade que conseguiu aval dos chineses tem que seguir processos rigorosos de qualidade desde a higiene da fábrica até o processo de desidratação do leite.
Com os requisitos atendidos e a autorização da China, o objetivo da CCGL agora é começar a vender leite em pó para o país.
“Nós já começamos a prospectar negócios. Se o mercado responder em valores e em preços, eu te diria que daqui há poucos meses já poderemos estar fazendo carregamento”, projeta Caio Viana, presidente da cooperativa.
- Agronegócio bate recorde com 28 milhões de pessoas atuando no setor em 2024
- Resiliência às mudanças climáticas deve guiar investimentos na agricultura, avalia coalizão de ONGs e empresas do agro
- Governo vai lançar programa para apoiar produtores rurais indígenas
- Produção de soja no Matopiba deve registrar um crescimento anual de 11% na próxima década
- Top melhores raças de cavalo para lazer e equitação
E não foi só à indústria que o otimismo chegou. No campo, os produtores esperam que a abertura de mercado possa garantir preços melhores pelo litro do leite.
“Como vai ter mais saída de leite, (as indústrias) vão precisar de mais leite também para exportar. Estamos confiantes que vai melhorar a coisa”, afirma o produtor Claudinei Wisniewski.
Fonte: G1