Considerando a média nacional dos dezoito estados pesquisados pela Scot Consultoria, o produtor recebeu R$1,20 por litro, sem o frete.
Depois de dois meses de queda, o preço do leite pago ao produtor ficou praticamente estável no pagamento realizado em setembro, que remunera a produção de agosto.
Considerando a média nacional dos dezoito estados pesquisados pela Scot Consultoria, o produtor recebeu R$1,20 por litro, sem o frete.
Já o preço médio com bonificações por qualidade subiu 0,8%, em relação ao pagamento anterior, conforme apresentamos na figura 1.
Figura 1. Cotação média nacional ponderada do leite ao produtor – em R$/litro, valores nominais.
Apesar da produção aumentando nas principais bacias leiteiras, o ritmo de incremento na oferta de leite tem sido menor que nos anos anteriores, o que mantém a concorrência entre os laticínios neste início de safra no Brasil Central e região Sudeste.
O atraso nas chuvas (capim ainda em situação ruim), o aumento do custo do milho em agosto e setembro e a queda na margem da atividade nos últimos pagamentos (menor investimento do produtor) colaboram com este cenário.
Para o pagamento a ser realizado em outubro/19, que remunera a produção entregue em setembro, 58% dos laticínios pesquisados pela Scot Consultoria acreditam em manutenção das cotações, 37% falam em queda e os 5% restantes estimam alta (laticínios na região Nordeste).
O movimento de baixa deverá voltar a ganhar força em curto prazo, com a produção no Sudeste e Centro-Oeste aumentando com as chuvas.
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Entretanto, incrementos maiores nas produções de leite nessas regiões são esperados a partir de meados de outubro/novembro, já com as chuvas mais regulares e bem distribuídas e melhoria das condições das pastagens.
Para o pagamento de novembro (produção de outubro) aumentou a quantidade de laticínios estimando queda no preço do leite ao produtor em São Paulo, Minas Gerais e Goiás, por exemplo, mas no Sul o tom do mercado é de estabilidade.
Fonte: Scot Consultoria