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Houve aumento na área semeada e de alta na produtividade, com a produção brasileira total atingindo 100 milhões de toneladas, um recorde.
Pesquisas do Cepea apontam que o mercado brasileiro de milho produziu e exportou volumes recordes em 2019. A maior competitividade internacional do cereal brasileiro atraiu a atenção de compradores externos, possibilitando embarques em ritmo acelerado no segundo semestre, reduzindo a disponibilidade interna e sustentando os preços.
Em termos globais, a produção aumentou. O milho de primeira safra foi marcado pela menor área plantada desde a década de 1970, com apenas 4,9 milhões de hectares.
De acordo com pesquisas do Cepea, a redução na área foi reflexo especialmente da maior rentabilidade da soja, concorrente em área. Ainda no primeiro trimestre, a maior parte do semeio do milho segunda safra foi concluída dentro da janela considerada ideal.
Com clima favorável ao desenvolvimento das lavouras, começou a ganhar força a perspectiva de oferta elevada no segundo semestre, ambiente que pressionou os valores domésticos de março a maio.
A maior disponibilidade de cereal em função da colheita do milho verão reforçou as baixas nos preços. De fato, o clima favoreceu o desenvolvimento do milho segunda safra.
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Esse cenário atrelado a investimentos em tecnologia no campo resultaram em produção recorde, de 73,8 milhões de toneladas, quantidade 36,9% superior à safra passada. Segundo a Conab, houve aumento de 9,3% na área semeada e de alta de 25,3% na produtividade, com a produção brasileira total atingindo 100 milhões de toneladas, um recorde.
Fonte: Cepea