
USDA divulgará a revisão sobre estimativas finais de área plantada para a safra 22/23, com expectativa de menor área plantada de soja e maior área de milho frente a estimativa inicial.
Mercado doméstico mais atrativo à exportação mostra seu apetite e contribuiu para estabilizar o mercado do milho com a saca em Campinas/SP negociada próxima de R$ 85,00. Na B3, o avanço da colheita da safrinha continuou a pressionar os preços dos futuros para baixo e o vencimento para jul/22 recuou 1,83%, sendo precificado em R$ 84,62/sc.
Em Chicago, os futuros encerraram a quarta-feira em queda, refletindo os ajustes antes do relatório de área plantada e de estoques que será divulgado pelo USDA nesta quinta-feira com especulações sobre a área ser superior à estimativa inicial. O vencimento para set/22 recuou 0,86% e ficou cotado a US$ 6,64/bu.
Boi Gordo
Mais uma vez a oferta enxuta foi responsável por puxar para cima os preços no mercado físico do boi gordo, em São Paulo o animal passou a ser comercializado na média de R$ 320,00/@, o maior valor nos últimos 75 dias, dessa forma a diferença entre “boi comum” e “boi china” voltou a ser mais estreita, em R$ 20,00/@. Na B3 o futuro com vencimento para jun/22 encerrou o dia cotado a R$ 324,85/@, com uma variação de 0,11%.
O atacado seguiu com as vendas consideradas muito fracas no estado paulista em resposta a baixa demanda doméstica, porém até o momento os preços seguiram firmes para todas as categorias acompanhadas. Da mesma forma, a carcaça casada se manteve em estabilidade, sendo negociada em média por R$ 20,00/kg.
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Soja
Com o dólar recuando para próximo dos R$ 5,19, o preço da soja cai no mercado físico brasileiro. Em Paranaguá/PR, a oleaginosa é negociada na casa dos R$ 194,00/sc.
Em Chicago, os futuros do grão fecharam o dia em alta, com a expectativa do USDA reduzir a estimativa inicial para a área plantada da oleaginosa. O vencimento ago/22 da oleaginosa ficou valendo US$ 15,72/bu, avanço diária de 0,96%.
Fonte: Agrifatto