Além da disputa comercial entre EUA e China, a epidemia de peste suína africana e o menor volume de esmagamento da oleaginosa poderiam influenciar as cotações.
Os preços da soja devem continuar em alta nas próximas semanas, estima a consultoria Fitch Solutions. Mas, mesmo com tendência altista, a consultoria prevê que os contratos futuros da oleaginosa negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) tendem a continuar abaixo da resistência de US$ 10 por bushel.
“Além de questões de longa duração, como a disputa comercial entre Estados Unidos (e China), a epidemia de peste suína africana e o menor volume de esmagamento da oleaginosa, surgiram preocupações geopolíticas mais agudas que poderiam pesar sobre ativos de risco”, observa a consultoria.
A Fitch pondera, contudo, que a seca contínua na América do Sul em período de início da colheita e os indicadores técnicos que ainda apontam saldo vendido podem contribuir para impulso pontual das cotações.
- Mudanças climáticas redesenham a agricultura brasileira
- Valorizada em R$ 20 milhões, Dinastia Apollo Roxo se consagra como o maior tesouro do Monte Sião Haras
- Bunge alcança monitoramento de 100% da cadeia indireta de soja em áreas prioritárias no Brasil
- Sítio Pedrão e Sitío Campo Azul vencem Coffee of the Year Brasil2024
- Instabilidade no tempo marca os próximos dias no Estado
Na última sessão, os contratos da soja terminaram em alta, puxados pela expectativa de que o acordo entre Estados Unidos e China possa ser assinado na próxima quarta-feira, 15. O vencimento março ganhou 2,50 cents (0,26%) e fechou em US$ 9,46 por bushel.
Fonte: Canal Rural