
A “carne” cultivada em laboratório possui vantagens que poderiam ajudar a alimentar uma parcela maior da população.
Sementes de plantas de cevada geneticamente modificadas estão sendo usadas em um processo que cria carne cultivada em laboratório. A pesquisa está sendo realizada na Islândia com mais de 100 mil plantas.
Uma proteína nas sementes, chamada de fator de crescimento, é colhida, moída e purificada antes de ser usada. Embora os primeiros fatores de crescimento tenham vindo de animais, espera-se que esse método de planta de cevada seja mais barato e escalonável e dependa cada vez menos de animais vivos.
Se os cientistas conseguirem produzir em larga escala, a carne cultivada em laboratório possui vantagens que poderiam ajudar a alimentar uma parcela maior da população.
- Vaca é a grande campeã da raça Holandesa após impressionar jurados
- Efeitos do calor no rebanho bovino vão além do desconforto e podem incluir redução no ganho de peso
- Conheça os alimentos mais adulterados no Brasil
- Você sabe o que é ‘leitura de cocho’? Prática que ajuda a aumentar a eficiência produtiva de bovinos de corte terminados em confinamento
- Whitebred Shorthorn: raça une rusticidade e produção de carne de qualidade
“A população está aumentando e temos que alimentar todas as pessoas. Para isso não temos que matar todos esses animais, só temos que tirar a célula-tronco deles”, comenta Arna Runarsdottir, diretora de tecnologia de proteínas da ORF Genetics, em entrevista à rede britânica BBC.
Fonte: Istoé Dinheiro