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Riedel assina termo com Associação de Pantaneira de Pecuária Orgânica e Sustentável e Embrapa, a fim de promover pesquisas para valorização da pecuária pantaneira
Foi assinado nesta quarta-feira (21), durante a Dinapec 2023, o Termo de Intenção para Junção de Esforços no Desenvolvimento de Desafios de Pesquisas vinculados à Cadeia Produtiva do Pantanal e, na mesma oportunidade, o acordo de cooperação técnica que marca o início do processo de validação da plataforma BovTrace, uma parceria entre Embrapa Pantanal, Embrapa Pecuária Sudeste, Embrapa Agricultura Digital, o Instituto Federal do Mato Grosso do Sul (IFMS) e a Associação de Pantaneira de Pecuária Orgânica e Sustentável (ABPO).
Para Jaime Verruck, o Governo do estado de Mato Grosso do Sul, juntamente com as entidades parceiras, está investindo em pesquisas para aprimorar a pecuária sustentável e melhorar a qualidade da carne produzida na região. “As iniciativas incluem estudos sobre pastagens, boas práticas agropecuárias e indicação geográfica da carne do Pantanal. Junto com a ABPO estamos criando um subprograma do precoce, que promove a carne sustentável orgânica do Pantanal, é uma referência para o mercado e tem ajudado a ampliar o número de propriedades no programa de sustentabilidade”, explica Verruck.
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O objetivo é levar a tecnologia desenvolvida para o produtor rural, aumentando a rentabilidade e tornando a pecuária sul-mato-grossense uma referência mundial em qualidade de carne. Ambos os termos estabelecem esforços para a realização de pesquisas e desenvolvimento de projetos em conjunto.
A cerimônia de assinatura contou com a presença de autoridades como o Secretário Executivo de Desenvolvimento Econômico da SEMADESC/Governo do Estado de MS, Rogério Beretta, o Presidente da ABPO, Eduardo Cruzetta, o Chefe-Geral da Embrapa Agricultura Digital, Stanley Oliveira, a Chefe-Geral da Embrapa Pantanal, Suzana Maria de Salis, e o Governador do Estado do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel.
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Projeto quer proibir expansão do agronegócio no Pantanal
Uma proposta que tramita na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul pode dificultar do agronegócio no estado. O deputado estadual Pedro Kemp (PT) apresentou, nesta terça-feira (21), o Projeto de Lei (PL) 69/2023, de autoria de Amarildo Cruz (PT), que faleceu em 17 de março.
Com o projeto, a abertura de novas áreas destinadas a monoculturas – como o plantio de soja e a expansão de lavouras – terá proibições “rigorosamente observadas nas áreas de preservação permanente e de reserva legal previstas na legislação estadual e no Código Florestal”.
Se a proposta se tornar lei, ficará instituído o Programa Estadual de Proteção e Desenvolvimento Sustentável do Pantanal Sul-Mato-Grossense, que deve melhorar a delimitação e a proteção de áreas prioritárias para conservação e recuperação de ecossistemas e estimular o desenvolvimento de pesquisas sobre o bioma e de projetos de educação ambiental e de capacitação.
Agora, a matéria segue para a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ). Caso o texto seja aprovado em plenário, empresários do agronegócio deverão esbarrar em restrições.
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