
Além da pandemia existe uma certa resistência por parte dos frigoríficos e também ativistas para que esse mercado tenha um crescimento maior!
Em 2019, o Brasil ficou longe do recorde de exportações de gado em pé de 2018, acima de 800 mil cabeças, mais que dobrando sobre 2017. Este ano a despencada já é evidente, com a crise da pandemia instituindo baixas nos mercados compradores, associado ao tráfego de navios prejudicado, principalmente entre fevereiro e março.
Os dados praticamente cortam 50% dos embarques no 1º quadrimestre de 2019.
Turquia, Egito, Iraque, Líbano, Jordânia, entre outros menores, também associaram as importações menores de gado vivo brasileiro a situações de crises vividas muito anteriormente à crise sanitário-econômica do momento.
Caso da Turquia, principalmente, que em 2019, recolheu seu poder de fogo, depois de alguns anos de liderança – substituiu a Venezuela -, e passou a se rivalizar com o Egito.
Além disso, no segundo semestre do ano passado, as exportações de animais vivos sofreram concorrência direta dos exportadores de carne, com a explosão das compras chinesas.
- Conheça os alimentos mais adulterados no Brasil
- Você sabe o que é ‘leitura de cocho’? Prática que ajuda a aumentar a eficiência produtiva de bovinos de corte terminados em confinamento
- Whitebred Shorthorn: raça une rusticidade e produção de carne de qualidade
- De olho na cigarrinha: como garantir a produtividade da pecuária em 2025
- Conheça o melhor touro Nelore da história
Os dados da Aliança Paraense pela Carne, com base em dados do governo, de janeiro a abril o Brasil embarcou menor 47,9% menos cabeças sobre o mesmo quadrimestre de 2019, num total de 89,9 mil.
O Pará, principal estado a enviar exemplares da bovinocultura brasileira, caiu, no mesmo período de 120,7 mil para 56,8 mil cabeças.
Fonte: Money Times