Sojicultores também estiveram mais afastados das vendas, atentos à valorização do dólar e às projeções indicando crescimento na oferta global da oleaginosa.

O plantio da soja, segundo a Agência Safras, está acima da média dos últimos cinco anos e também apresenta ritmo acelerado em relação à semana passada.

A pressão negativa sobre os preços é resultado da valorização do dólar frente a outras moedas, o que reduz a competitividade da soja no mercado global de exportação.

Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com baixa de 11,75 centavos de dólar, ou 1,14%, a US$ 10,10 1/2 por bushel.

As lavouras vêm se desenvolvendo razoavelmente, apesar da falta de luminosidade causada pelos dias seguidos de precipitações.

A semeadura superou a área da semana passada, com a maioria das lavouras em boas condições e em diferentes estágios de desenvolvimento.

Esse comportamento reflete tanto as condições de mercado quanto as estratégias dos produtores, que têm optado por aguardar melhores preços para comercialização da safra de soja 24/25.

A principal influência para a baixa nos contratos da soja em grão no mercado de Chicago é a valorização do dólar em relação às outras moedas.

O volume projetado para a exportação da soja no mês de novembro está abaixo do registrado no mesmo período de 2023.

Representantes do setor agrícola acompanham discussões na COP 29, em Baku, sobre sustentabilidade, o futuro da produção de alimentos e a transição das matrizes energéticas.