Quando a égua não é bem nutrida há grande probabilidade de apresentar infertilidade
Como problemas na ovulação, ou seja, cio não fértil.; na nidação que é a fixação do embrião no útero e na gestação; e também na viabilidade do feto. Quando o animal não é bem nutrido podem ocorrer abortos que predispõe a complicações infecciosas que comprometem a fertilidade ou o nascimento de prematuros, e também de potros fracos, pouco resistentes, que ficam sujeitos a nati-mortalidade.
Na primeira fase da gestação, que compreende o primeiro ao oitavo mês, após a fecundação o animal precisa manter o peso ou engordar se estiver muito magra. Nesse período há o crescimento aproximado de 1/3 do tamanho do feto. As necessidades da mãe são superiores às de manutenção, oferecendo um volumoso de qualidade, mineralização adequada e concentrada de qualidade serão suficientes para suprir as necessidades da fase.
Durante a segunda fase de gestação, do nono ao décimo primeiro mês, há o aumento das necessidades nutricionais. O feto cresce 2/3 neste período e a alimentação fetal é prioritária em relação à mãe, ao contrário do que ocorre no início da gestação.
Neste período a reserva corpórea da fêmea deve ser boa, evitando perda excessiva de peso na lactação, tendo em vista as grandes necessidades energéticas desta fase. A égua deve ganhar aproximadamente 13% de seu peso durante a gestação, sendo 10% nesta fase.
O bom estado corporal no momento do parto é uma garantia do nascimento de um filhote saudável e com bom desenvolvimento pós-natal.
As vantagens alcançadas com a complementação concentrada no final deste período são: compensar a queda de apetite momentos antes do parto, permitindo a manutenção do bom estado corporal; estimular o desenvolvimento fetal; ativar a produção de anticorpos; e promover a produção leiteira favorável ao crescimento inicial do filhote.
Fonte: Rural Soft