
Para a entidade, é inadmissível a ocorrência de novas quedas nos preços e disse que tomará providências para evitar que ocorram.
A Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS) divulgou nota expondo a grave situação dos produtores, em virtude da queda do preço pago pelo litro de leite e dos altos custos de produção. Para a entidade, é inadmissível a ocorrência de novas quedas nos preços e disse que tomará providências para evitar que ocorram.
“A Fetag-RS e os sindicatos dos trabalhadores rurais gaúchos não admitirão novas quedas no preço pago ao produtor pelo litro do leite e tomarão as medidas necessárias para defender quem de fato produz”, diz a entidade, em nota divulgada nesta terça-feira (9).
Na reunião, participaram as entidades que compõem o Conseleite, que discutiram temas relacionados a sua gestão, principalmente por parte do Sindilat, que atualmente está na presidência do Conselho. As entidades que representam os produtores (Fetag-RS e Farsul) solicitaram mudanças urgentes na política de pagamento dos laticínios, enfatizando que a atual situação tem prejudicado enormemente os pecuaristas.
Na última reunião, o preço referência do litro do leite que é pago ao produtor apresentou queda de 4% e, no entanto, os custos de produção seguem subindo em níveis sem precedentes. O valor estabelecido pelo Conseleite é criticado pela Fetag-RS.
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De acordo com o presidente da Fetag-RS, Carlos Joel da Silva, “a representação da indústria também precisa se posicionar em favor do produtor, pois ela é responsável por quem produz. O modelo atual é excludente e precisa ser modificado para outro que defina o preço a partir do custo do produtor e não pelo preço pago pelo consumidor, ou correremos o risco de quebrar os produtores e a cadeia leiteira como um todo”.
A instituição argumentou ainda que muitos produtores deixaram a atividade nos últimos anos e cobrou que o Sindilat faça uma campanha de defesa do produtor por meio de suas mídias sociais, remunere-o adequadamente e, juntamente com as demais entidades, procure um novo sistema para que a cadeia produtiva se sustente, o que não está acontecendo agora.
Fonte: Fetag-RS