
Nova frente fria ingressa no Brasil e será responsável por quebrar o ciclo da onda de calor intenso que predomina desde o final de fevereiro. O sistema trará alívio para diversas regiões, reduzindo as temperaturas e trazendo chuva.
Após dias de calor intenso, uma nova frente fria começou a avançar pelo Brasil, trazendo alívio para diversas regiões do país. O Rio Grande do Sul foi o primeiro estado a sentir a mudança no clima, com temperaturas mais amenas já no domingo (10). Em cidades como Iraí, Arroio do Sal, Torres e Itaqui, os termômetros não passaram dos 28°C, um contraste marcante em relação aos dias anteriores, quando as máximas superavam os 40°C.
Outros municípios gaúchos, como São Gabriel, Alvorada e Erechim, registraram máximas ainda menores, variando entre 27°C e 28°C. As informações são do Climatempo e do meteorologista do Canal Rural.
Mudança na configuração do tempo com nova frente fria
O resfriamento se deve à entrada de uma massa de ar polar entre os dias 10 e 13 de março, que provocou uma alteração significativa no padrão atmosférico. O Sul do Brasil será a região mais impactada, com quedas de até 6°C nas máximas diurnas. Cidades que vinham registrando máximas entre 35°C e 38°C passarão a ter temperaturas entre 25°C e 28°C, proporcionando um ambiente mais confortável.
Em Santa Catarina e Paraná, a redução será de 3°C a 5°C, proporcionando um alívio moderado. No Sudeste, incluindo São Paulo, sul de Minas Gerais e Rio de Janeiro, o impacto será menor, com variações tímidas na temperatura e possibilidade de chuvas passageiras.
Quebra do bloqueio atmosférico
Uma das funções principais dessa frente fria é romper o bloqueio atmosférico que vinha mantendo o calor intenso no Brasil. Esse bloqueio dificultava a passagem de frentes frias, prolongando as ondas de calor. Com sua quebra, espera-se que novas frentes frias avancem pelo país ao longo da segunda quinzena de março, trazendo chuvas para regiões que vinham enfrentando seca prolongada.
Previsão por região e a nova onda de frio
Sul: alívio na seca e temperaturas mais baixas
A chegada da nova frente fria impacta diretamente o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, reduzindo as máximas e garantindo maior umidade ao solo. As chuvas devem se distribuir bem, favorecendo a agricultura, especialmente o plantio do milho segunda safra no Paraná. Contudo, Curitiba iniciará a semana sob risco elevado de temporais.
Sudeste: chuvas e queda moderada nas temperaturas
No Sudeste, a chegada da frente fria aumenta a instabilidade, com chuvas fortes no sul e leste de São Paulo, Rio de Janeiro e sul de Minas Gerais. Apesar do calor continuar presente, espera-se umidade suficiente para beneficiar culturas como café, cana-de-açúcar e milho segunda safra. No litoral paulista e fluminense, os volumes de chuva podem ultrapassar 100 mm na semana, aumentando o risco de alagamentos.
Centro-Oeste: temporais em algumas áreas
Mato Grosso enfrentará temporais intensos, principalmente na região oeste do estado, podendo afetar os trabalhos agrícolas. Cuiabá, Sinop e Água Boa devem registrar pancadas de chuva com trovoadas. Em Mato Grosso do Sul, a precipitação moderada entre 50 e 80 mm contribuirá para a umidade do solo, beneficiando lavouras de milho. No entanto, o Distrito Federal e o norte de Goiás seguirão secos e quentes.
Nordeste: temporais no litoral e seca no interior
O Nordeste apresentará um contraste climático. O norte do Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte receberá chuvas volumosas, com acumulados acima de 100 mm. No entanto, o centro-oeste e noroeste da Bahia continuarão secos, e regiões do interior de Pernambuco, Paraíba, Sergipe e Alagoas seguirão com baixos índices de umidade, demandando irrigação suplementar para as lavouras.
Norte: chuvas intensas e risco de alagamentos
No Norte, a previsão é de chuvas fortes e persistentes, com volumes superiores a 150 mm no Acre, Rondônia, Amazonas, Roraima e centro-norte do Pará. Isso pode impactar atividades agrícolas e aumentar o risco de alagamentos. No Tocantins e centro-sul do Pará, a chuva será mais moderada, variando entre 40 mm e 50 mm. Os meteorologistas também monitoram a elevação das águas do Pacífico Equatorial, indicando um possível impacto do El Niño Costeiro, que pode reduzir as chuvas na região a partir de abril.
A chegada dessa frente fria representa uma mudança importante no padrão do clima, especialmente para o Sul do Brasil, que vinha enfrentando calor extremo e seca prolongada. Apesar de nem todas as regiões do país sentirem um resfriamento intenso, a quebra do bloqueio atmosférico permitirá a passagem de novas frentes frias, trazendo chuvas e condições climáticas mais equilibradas nas próximas semanas.
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