
Com fama de robusta e de manutenção simples, a picapinha da Fiat ainda reúne atributos que a deixam numa folgada liderança entre os comerciais leves.
Lançada em 1998 com base no primeiro Palio, de 1996, a picape Strada é basicamente a mesma até hoje. Ou melhor, passou por diversas reestilizações acompanhando o estilo do Palio e, depois da morte do hatch, seguiu vida própria. Com fama de robusta e de manutenção simples, a picapinha da Fiat ainda reúne atributos que a deixam numa folgada liderança entre os comerciais leves – a rival VW Saveiro nem chega perto, e a mais próxima é a Fiat Toro, de porte maior.
Mas é chegada a hora de uma mudança radical para enfrentar os novos tempos, e também para atender a demanda crescente por picapes. Para isso, a Strada, que foi a primeira compacta a ter cabine dupla, agora terá a primazia de oferecer quatro portas neste segmento – fazendo dela uma mini-Toro.
Já na versão de cabine simples, a novidade ficará por conta da adoção do conceito “maxcab” da concorrente Chevrolet Montana, com um pequeno espaço para bagagens atrás dos bancos dianteiros e uma janela espia atrás da coluna B (conforme mostra abaixo o flagra do Webmotors).
O porte não deve mudar muito em relação à Strada atual, com entre-eixos na casa dos 2,72 metros. A ideia é manter o tamanho próximo para não roubar clientes da Toro, especialmente na configuração de cabine dupla e quatro portas.
A plataforma será um misto de Mobi com Argo na dianteira, enquanto a traseira vai se basear na Fiorino, mantendo o clássico eixo rígido com mola semi-elíptica, tipo de suspensão que melhor aguenta o tranco quando carregada. A capacidade de carga deverá ser mantida ao redor dos 700 kg, dependendo da versão.




O estilo da dianteira e lateral vai beber na fonte de Mobi e Argo, usando, por exemplo, as mesmas portas dianteiras do primeiro e os faróis esticados do segundo. As formas do Mobi também serão replicadas na cabine da picape, incluindo painel, volante, manopla de câmbio e outros itens de acabamento.
Já a traseira terá traços da Toro, com as lanternas de formato semelhante, mas a tampa da caçamba deverá manter a abertura para baixo – e não lateral em duas folhas como na picape maior.
Visando o mercado de vendas diretas, que hoje supera 95% dos emplacamentos da Strada, o motor 1.4 Fire de até 88 cv será mantido nas versões de entrada com cabine simples, sempre com câmbio manual.
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Para os modelos mais caros, de cabine dupla, a novidade será o uso do 1.3 Firefly do Argo com até 109 cv, inicialmente com câmbio manual e depois com uma inédita caixa automática do tipo CVT.
Mais adiante, também é esperado que a nova Strada tenha uma versão topo de linha com o futuro motor 1.0 Firefly Turbo, esta exclusivamente com transmissão CVT.
O lançamento da Strada de nova geração está previsto para abril, já como linha 2021.
Fonte: Kleber Silva/Behance