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Resultado do bom pacote tecnológico e condições climáticas extremamente favoráveis, mostra que o agronegócio da Região Nordeste do Brasil vai produzir 15 milhões de toneladas de soja em 2023, também segundo a Conab.
Com uma evolução que chama atenção, a nova fronteira agrícola do país, coloca o Nordeste no patamar de grande importância para o agronegócio brasileiro, produzindo três milhões de toneladas de soja a mais que toda a Índia. Quando voltamos no tempo, a cerca de 43 anos, a história mostra um cenário diferente. O agronegócio do Nordeste mal produzia a cultura da soja. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em 1980, a safra local foi fechada em pouco mais de 2 mil toneladas.
Porém, o tempo passou e o resultado do bom pacote tecnológico e condições climáticas extremamente favoráveis, mostra que o agronegócio da Região Nordeste do Brasil vai produzir 15 milhões de toneladas de soja em 2023, também segundo a Conab. A título de comparação, a Índia, país com a quinta maior safra do grão de soja do mundo, vai colher 3 milhões de toneladas menos. O país asiático possui o título de quinto maior produtor do grão no planeta e, de acordo com dados dos últimos anos, a produção de soja na Índia tem variado entre aproximadamente 9 a 13 milhões de toneladas por ano.
O agronegócio do Nordeste e a produção de soja atualmente
Pelas estimativas da Conab, três Estados concentram a colheita do grão na região. A lista é composta por Bahia, Maranhão e Piauí. Os estados fazem parte da região conhecida como Matopiba, junção do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, que ficou conhecido como a nova fronteira agrícola. Essa região vem ganhando notoriedade e provando o seu valor a cada ano safra, batendo recordes e investindo em tecnologias.
A melhor previsão para a safra regional ficou com os agricultores baianos. A colheita estadual de 2023 vai bater 7,7 milhões de toneladas – estado com a com a maior produtividade com 4.020 kg/ha, resultado do bom pacote tecnológico e condições climáticas extremamente favoráveis. A segunda posição é do Maranhão, com 4 milhões de toneladas, praticamente. Por fim, o Piauí deve colher 3,5 milhões de toneladas.
Apesar de disputar a última posição do top três, os produtores rurais do Piauí aparecem com a maior expectativa de crescimento. O agronegócio de grãos nesse Estado do Nordeste deve colher uma safra de soja 18% maior em 2023.
Trazendo os dados históricos, foi somente em 1997, que o agronegócio do Nordeste atingiu a produção de 1,5 milhão de toneladas do grão pela primeira vez. A superação da produção indiana, porém, ocorreu pela primeira vez, apenas em 2018, quando a região colheu 12 milhões de toneladas, enquanto a safra dos asiáticos fechou em 11 milhões de toneladas.
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Produção de grãos é estimada em 320,1 milhões de toneladas com ganhos de área e produtividade
A estimativa para a produção de grãos na safra 2022/23 é de 320,1 milhões de toneladas, um incremento de 17,4%, o que representa um volume de 47,4 milhões de toneladas a mais que o volume colhido no ciclo passado. Os dados estão no 11º Levantamento da Safra de Grãos divulgado nesta quinta-feira (10) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Esse resultado é reflexo da combinação dos ganhos de área e de produtividade das lavouras. Enquanto a área apresenta uma alta de 5% em relação à safra 2021/22, chegando a 78,3 milhões de hectares, a produtividade média registra uma elevação de 11,8%, saindo de 3.656 quilos por hectare para 4.086 kg/ha.
“Esse valor de 320,1 milhões de toneladas se deve, principalmente, ao avanço da colheita do milho segunda safra que vem apresentando produtividades superiores às inicialmente previstas, aliado ao melhor desempenho das culturas ainda em campo. Portanto, reforça o recorde da safra brasileira de grãos”, explica o presidente da Conab, Edegar Pretto.
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