Doutorando do Instituto de Química de São Carlos da USP, pesquisa uma possível solução para esse empecilho: revestir os grânulos de ureia com um polímero.
O nitrogênio é um dos nutrientes essenciais para o desenvolvimento de plantas como o trigo e milho, sendo um dos maiores limitantes de produtividade. Mas os produtores devem estar atentos para o uso inadequado, que pode trazer problemas ao meio ambiente e à lavoura. O nitrogênio é um nutriente essencial para vários cultivos, como milho, trigo e café. Na lavoura é fornecido às plantas por meio de um fertilizante, a ureia, que contém de 43% a 46% desse elemento em sua composição. O problema é que o nitrogênio se volatiza com facilidade, perdendo até 50% de sua composição num prazo de 14 dias após a aplicação.
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O doutorando Ricardo Bortoletto Santos, do Instituto de Química de São Carlos da Universidade de São Paulo (USP), pesquisa uma possível solução para esse empecilho: revestir os grânulos de ureia com um polímero.
Desenvolvendo seus estudos na Embrapa Instrumentação, também em São Carlos, na equipe do engenheiro de materais Cauê Ribeiro, Santos usou um poliuretano, feito a partir de óleo de mamona e de soja, para recobrir a ureia.”Revestida com 7% de polímero (70 gramas de poliuretano para um quilo do fertilizante), as perdas de nitrogênio caíram para 13%, em ensaios laboratoriais, num prazo de 42 dias”, conta (Journal of Applied Polymer Science, setembro 2016).
Fonte Pesquisa Fapesp