A Potash Brazil é a empresa do investidor canadense Stan Bharti que busca desenvolver a maior mina de potássio da América Latina na Amazônia.
A ministra da Agricultura brasileira, Tereza Cristina, teve encontro no domingo com representantes da companhia de fertilizantes Potash Brazil, em Ottawa, como parte do primeiro compromisso da missão oficial ao Canadá que visa garantir ofertas do insumo em meio à guerra na Ucrânia.
“Para que o nosso país continue aumentando a oferta de alimentos e contribuindo com a segurança alimentar mundial, precisaremos de fertilizantes potássicos”, disse a ministra, em publicação no Twitter, na noite de domingo.
A Potash Brazil é a empresa do investidor canadense Stan Bharti que busca desenvolver a maior mina de potássio da América Latina na Amazônia, em um esforço para reduzir a dependência de agricultores brasileiros das dispendiosas importações de fertilizantes.
Segundo a ministra, a missão ao Canadá tem o objetivo de assegurar os níveis atuais de compras do Brasil, mas também expandi-las. “Podemos e devemos reforçar nossos laços e fortalecer parcerias de longo prazo. Isso significa, na prática, alimentos em quantidade e qualidade a preços acessíveis na mesa de todos”, acrescentou a ministra.
- Pequi: o precioso ouro do Cerrado que você precisa conhecer
- Raiva equina: sinais, riscos e a melhor forma de prevenção
- Taxar exportações significa um marcha à ré na história
- Secretarias de Agricultura de SP e DF assinam protocolo de intenções para parceria na fruticultura
- JBS vai investir US$ 200 milhões em plantas de carne bovina nos EUA
Na última sexta-feira, o Brasil lançou o plano nacional de fertilizantes, com o objetivo de reduzir a dependência do Brasil de importações desses produtos dos atuais 85% para 45% em 2050, afirmou o Ministério da Agricultura, em um momento em que o Brasil lida com alta nos preços desses insumos, além de escassez por conta da guerra na Ucrânia.
Embora a situação da dependência externa de fertilizantes tenha sido acentuada com a guerra na Ucrânia, envolvendo a Rússia –normalmente o principal fornecedor aos brasileiros–, o plano mira o longo prazo.
Fonte: Reuters