Pressão compradora de milho do mercado doméstico recua com a não ocorrência de geadas, mas risco ainda permanece durante o fim de semana.
O estresse do movimento comprador vai se amenizando conforme o risco de geadas diminui, levando a saca em Campinas/SP a R$ 89,50/sc. Na B3, os futuros fecharam o dia em baixa e o vencimento para jul/22 recuou 0,47%, sendo precificado em R$ 93,06/sc.
Em Chicago, somente o contrato Jul/22 encerrou o dia com valorização, avançando 0,22% e fechando o pregão em US$7,83/bu. Os demais contratos encerraram em queda diante da aversão ao risco financeiro de alta do dólar e redução do ritmo de exportação nos EUA.
Boi Gordo
Apesar momento de maior oferta de animais prontos para abate, a quinta-feira seguiu sem novos ajustes negativos no mercado físico do boi gordo paulista, com isso o animal seguiu sendo negociado em média à R$ 305,00/@ em São Paulo. Na B3 o movimento continuou em desvalorização, o futuro com vencimento para mai/22 encerrou o dia cotado a R$ 314,70/@, com uma variação de -1,32% no comparativo diário.
Confirmando as expectativas anteriores, o atacado paulista enfrentou novas reduções devido à demanda retraída por parte dos consumidores e um aumento ligeiro na oferta.
Na quinta-feira todos os cortes passaram por reajustes negativos, assim como a carcaça casada, que, em todas as categorias, enfrentou quedas nos preços, passando a ser comercializada na média de R$ 19,00/kg para o boi castrado.
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Soja
Com os movimentos contrários entre os futuros em Chicago e o dólar, os preços da soja pouco variam no mercado físico brasileiro. Em Paranaguá/PR, a oleaginosa é negociada na casa dos R$ 195,00/sc.
Os bons números de exportação de soja nos EUA fizeram com os futuros da oleaginosa fecharem o dia em alta na CBOT. O vencimento para jul/22 ficou cotada a US$ 16,91/bu, valorização diária de 1,67%.
Fonte: Agrifatto