Do lado da demanda pelo cereal, o consumo doméstico foi pouco afetado, já que a produção pecuária não parou em meio a conjuntura atual.
Apesar da menor movimentação nas últimas semanas, em função da pandemia do coronavírus, quem precisou comprar milho se deparou com uma menor intenção do lado vendedor e pedidos de preços mais altos pelo cereal.
O dólar em alta, as incertezas climáticas (segunda safra de milho em fase de desenvolvimento) e expectativas de estoques menores nesta temporada continuam dando sustentação às cotações no mercado interno.
Do lado da demanda pelo cereal, o consumo doméstico foi pouco afetado, já que a produção pecuária não parou em meio a conjuntura atual.
Segundo levantamento da Scot Consulto, na região de Campinas-SP, a saca de 60 quilos ficou cotada em R$61,50 (2/4), sem o frete, uma alta de 9,5% em relação à média do mês anterior.
Na comparação com abril do ano passado, o preço do milho subiu 60,3% este ano. A cotação vigente é recorde, em valores nominais.
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A expectativa é mercado firme em curto e médio prazos e altas nos preços não estão descartadas até que se tenha uma ideia melhor do volume a ser colhido na segunda safra, que é a safra principal e cuja colheita começa em junho nas principais regiões produtoras do país.
Ou seja, até meados de maio, começo de junho, caso não haja nenhuma mudança do lado da demanda e do câmbio, o viés é de alta no mercado do milho
Fonte: Scot Consultoria