Conflito geopolítico inflama rally das commodities, mas soja recua com expectativa de aumento de área plantada na safra 22/23 nos EUA; Mercado do milho segue estável a R$ 97,00/sc.
A semana se aproxima do fim com pouca movimentação no mercado físico, mantendo a saca em Campinas/SP nos R$ 97,00/sc. Na B3, os contratos futuros do grão registraram alta com o vencimento mar/22 valendo R$ 98,71/sc no final do pregão, alta de 0,59%.
Em Chicago, a instabilidade internacional impulsionou os contratos futuros do cereal. O vencimento mai/22 encerrou o dia com valorização de 1,32% valendo US$ 6,90/bu.
Boi Gordo
No mercado físico os preços do boi gordo continuam em banho-maria, a baixa oferta de animais terminados faz com que os frigoríficos paulistas busquem bovinos em outras regiões para suprir a demanda do animal tipificado para a exportação.
No estado de São Paulo o “boi China” é negociado na casa dos R$ 352,50/@, enquanto o “comum” segue sendo vendido próximo dos R$ 325,00/@. Já na B3, a quinta-feira encerrou com queda paras os futuros do boi gordo e o vencimento fev/22 recuou 0,30%, ficando precificado em R$ 345,05/@.
A última semana do mês termina com as vendas no atacado ocorrendo com baixa liquidez, a expectativa do setor é de que o carnaval associado com o início do próximo mês faça com que o fluxo das vendas de carne bovina aumente. Ainda assim, a carcaça casada é comercializada pelos atacadistas na casa dos R$ 20,50/kg, mantendo a estabilidade no comparativo diário.
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Soja
O cenário de aversão ao risco fez com que o dólar voltasse a avançar, chegando a próximo dos R$ 5,10, sustentando os preços da soja no mercado físico brasileiro. Em Paranaguá/PR, a oleaginosa é comercializada na média de R$ 200,00/sc.
A quinta-feira foi de intensa volatilidade nas cotações da oleaginosa na CBOT, com forte alta na abertura devido ao conflito Rússia vs Ucrânia, mas encerrou o dia em queda devido à expectativa de maior área plantada de soja para a safra 22/23 nos EUA. O vencimento mar/22 ficou cotado em US$ 16,62/bu, queda de 0,81%.
Fonte: Agrifatto
