
Segundo ele, se o petista – “maior ladrão do país” – foi solto da prisão, o próximo a sair da cadeia seria o assaltante de bancos Marcola, considerado o principal chefe do PCC (Primeiro Comando da Capital).
O deputado federal Éder Mauro (PL-PA) atacou – “maior ladrão do país” – o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta terça-feira (13/6) durante a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). A fala ocorreu após a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) alegar que a intenção da CPI é criminalizar o movimento.
O deputado federal Delegado Éder Mauro (PL-PA) disparou contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e chamou o atual chefe do Executivo federal de “maior ladrão do país”. A declaração foi dada durante a CPI do MST, nesta terça-feira, 13, na Câmara dos Deputados. O parlamentar disse que, se Lula foi solto, o próximo a sair da prisão seria Marcola, considerado o principal chefe da maior facção criminosa do país, o Primeiro Comando da Capital (PCC).
O parlamentar ironizou uma fala da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP), que questionava a soltura de José Rainha, um dos líderes da reforma agrária, acusado de extorquir produtores rurais. “Não sei porque causa espanto ou surpresa a deputada falar que soltaram o José Rainha. Soltaram o Lula, o que querem mais? Se soltam o Lula, maior ladrão deste país, o José Rainha é fichinha. O próximo é o Marcola. Tenho certeza disso”, disse o parlamentar.
José Rainha e outros dois integrantes do FNL são acusados de extorquirem donos de propriedades rurais. A Justiça libertou os três após a defesa apontar que ele é agricultor, tem endereço fixo, colaborou e não tentou fugir das autoridades.
A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, defendeu Lula após fala do parlamentar e afirmou que o mesmo vai responder na Justiça. “Falta de respeito com o presidente da República. Vai responder na Justiça, deputado”, disse a petista.
Anteriormente, Gleisi havia apontado que a comissão não tem interesse em debater a produção no campo.
“Criminalização do movimento, criminalização da reforma agrária. É pra isso que essa CPI foi montada. Ela não tem objetivo de fazer uma discussão séria sobre o que é a produção do campo no Brasil. Aqui é para criminalizar”, afirmou a petista.
Condenações contra Lula
Ao ser questionado sobre corrupção durante a campanha de 2022, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alega ter sido absolvido de todas as acusações a seu respeito. Levantamento da CNN revela, contudo, a existência de ao menos cinco denúncias contra o ex-presidente que foram suspensas ou trancadas pela Justiça e, portanto, não decretaram sua inocência.
Entre as 11 ações elencadas, movidas contra Lula por supostos crimes cometidos durante as gestões do PT à frente do Governo Federal, há ainda três absolvições e três prescrições – o que ainda pode ocorrer com os processos que estão suspensos.

MST
A CPI, instalada no último dia 17, vai investigar as invasões do MST. O colegiado é presidido pelo deputado Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS) e tem como relator o deputado Ricardo Salles (PL-SP), ex-ministro do Meio Ambiente no governo Bolsonaro.
O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem tratado com leniência a onda de invasões de propriedades privadas e até de instituições públicas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), aliado histórico dos petistas. Não só pela raridade de críticas ou condenações aos crimes cometidos, mas também pelo indisfarçável afago aos militantes. Enquanto os invasores promoviam no Brasil uma sucessão de invasões sob a bandeira do “Abril Vermelho”, Lula acomodava em sua comitiva à China e aos Emirados Árabes Unidos o líder do MST, João Pedro Stédile.
Invasão de propriedade privada ou pública não é questão política. Deve ser tratada pela polícia e pela Justiça. Independentemente da proximidade de seus líderes com o Planalto, os invasores precisam responder por seus atos, como qualquer brasileiro que não tem padrinho em Brasília.
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