Leilão TERRA BOA fatura R$ 2.148.900 com a venda de 177 animais, 50 compradores de 10 estados brasileiros atestaram a qualidade genética do criador.
Com cinco horas de duração e a presença de pecuaristas de todo o País, os resultados do Leilão Terra Boa, realizado ontem (7), comprovaram a excelência do trabalho de seleção do criador José Luiz Niemeyer. Foram comercializados 177 animais – 121 da raça Nelore e 56 Brangus, entre machos e fêmeas –, com faturamento total de R$2.148.900,00.
Os animais foram arrematados por 50 compradores de 10 estados: BA, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PR, RO e SP. Os 90 machos Nelore e as 31 fêmeas foram vendidos ao preço médio de R$ 10.723,33 e R$ 9.183,87, respectivamente; e os 50 machos Brangus e as seis fêmeas, pelos preços médios respectivos de R$ 16.050,00 e R$ 16.100,00.
- Vaca Nelore Carina FIV do Kado bate recorde mundial de valorização
- ‘Boicote ao boicote’: cadeia produtiva de bovinos quer deixar o Carrefour sem carne
- Jonh Deere enfrenta possíveis tarifas com sólida estratégia, diz CEO
- Maior refinaria de açúcar do mundo terá fábrica no Brasil para processar 14 milhões de t/ano
- Pecuarista é condenado a 3 anos de prisão por matar mais de 100 pinguins na Argentina
Realizado na sede da fazenda, em Guararapes (SP), o leilão Terra Boa foi conduzido pela Central Leilões e transmitido pelo Canal Rural.
Sobre a Fazenda Terra Boa
Em 1950, a Fazenda Terra Boa iniciou sua criação de bovinos com um rebanho comercial e, quatorze anos depois, investiu nas primeiras matrizes Nelore puras. Em 1965, nasceu o produto RGN 001 da seleção Nelore Terra Boa. Em 1992, o criatório ingressou no Programa Nelore Brasil da ANCP (Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores) e, em 2003, adquiriu um rebanho comercial da raça Brangus, em Mato Grosso do Sul.
Satisfeitos com as qualidades da raça (precocidade, boa habilidade materna, fertilidade, rusticidade e características funcionais), em 2008, a cabeceira das novilhas foi para a Terra Boa, dando início ao trabalho de seleção do Brangus JT. Para aumentar a qualidade, a eficiência e a produtividade nos rebanhos das raças Nelore e Brangus, em 2015, a fazenda aderiu aos programas Qualitas e Natura/Gensys, validados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) por intermédio da certificação CEIP (Certificado Especial de Identificação e Produção). Campeã em sustentabilidade desde a origem (em 1958, ganhou o troféu “Fazenda Conservacionista do Estado de São Paulo”), a Terra Boa mantém 1.688 hectares com áreas de preservação, pastagens e de cultivo de cana-de-açúcar (Integração Lavoura-Pecuária).