La Niña: entenda os impactos do fenômeno que já compromete agronegócio no Brasil

As condições climáticas desfavoráveis forçam empresas a adotar soluções inovadoras para minimizar perdas e manter a eficiência operacional.

A confirmação do fenômeno La Niña pela Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA) acendeu um alerta no agronegócio brasileiro, especialmente no Sudeste, onde as mudanças climáticas severas têm saturado o solo, comprometendo a colheita. As condições adversas prejudicam a logística de escoamento, atrasam plantios e elevam os custos de produção. Mesmo diante desse cenário desafiador, empresas como a Katira, referência nacional na produção de limão tahiti, têm adotado práticas inovadoras para minimizar perdas e garantir a eficiência operacional.

O La Niña, fenômeno caracterizado pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico, altera os padrões climáticos e traz chuvas mais intensas. Essa condição compromete a colheita, dificulta o uso de maquinários agrícolas e afeta diretamente culturas estratégicas, como as frutas cítricas. Para produtores como a Katira, isso significa revisar cronogramas e investir em soluções para preservar a qualidade da produção e atender à demanda, mesmo em condições adversas.

Tecnologia monitora transmissão do calor em frutas e ajuda a reduzir perdas na pós-colheita

As perdas agrícolas resultantes de eventos climáticos extremos, como o La Niña, têm impacto direto nos custos logísticos e na competitividade do setor. Dados da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) revelam que, globalmente, as perdas na produção agrícola e pecuária devido a desastres naturais já ultrapassaram US$ 3,8 trilhões nos últimos 30 anos, contribuindo para o aumento dos preços dos alimentos e afetando toda a cadeia de abastecimento.

Apesar do cenário desafiador, a Katira manteve uma taxa de perda/devoluções de apenas 0,7% em 2024, um percentual significativamente inferior à média do mercado em 2023, que registrou perdas de até 5,83% no segmento de frutas, legumes e verduras (FLV), segundo a Pesquisa Eficiência Operacional da ABRAS. Essa eficiência é resultado de um rigoroso processo de beneficiamento que alinha qualidade e seleção criteriosa dos lotes para cada cliente, garantindo um aproveitamento otimizado da produção.

A empresa adota um sistema minucioso de controle, que inclui checklist de recebimento, análise técnica personalizada por cliente, inspeções detalhadas na expedição e tratativas pós-devolução para refinamento contínuo. A abordagem, não apenas reduz desperdícios, mas também assegura um fornecimento estável e de alta qualidade, minimizando os impactos inflacionários causados pelas perdas agrícolas no preço final ao consumidor. “As mudanças climáticas são um desafio constante. Na Katira, trabalhamos com tecnologias de manejo e monitoramento climático para garantir que o limão tahiti mantenha o padrão de qualidade esperado pelo mercado, mesmo em períodos de grande instabilidade,” afirma Gracimara Ferreira, Gestora de Processos e Qualidade da empresa.

Chuvas intensas podem levar a inundações, alagamentos e dificuldades no transporte, ampliando ainda mais os desafios do setor. Adotar um planejamento estratégico focado na mitigação de riscos, como executado pela Katira ,  assegurando que sua produção mantenha altos padrões de qualidade e disponibilidade mesmo diante das adversidades climáticas, deve ser uma estratégia fortemente adotada para produtores. O investimento em tecnologias de manejo, monitoramento climático e gestão eficiente do pós-colheita permite a minimização de impactos e garante um fluxo contínuo de abastecimento, protegendo não apenas sua operação, mas também os consumidores contra oscilações bruscas de preços e escassez de produtos.

Sobre a Katira

No mercado desde 1974, e com origem em Taquaritinga-SP, a Katira iniciou suas atividades com a comercialização de citrus em geral em Contagem-MG. E foi a partir de 1980 que a empresa começou a expandir os negócios, criando o próprio packing house, na Fazenda São José, em Taquaritinga, atual sede, e dez anos depois chegando ao Ceasa de Curitiba, onde nasce a segunda loja. Junto a esse crescimento, iniciam a produção de frutas cítricas em geral, com 50% da produção consolidada de limão tahiti. Presente nas regiões sul, sudeste e centro-oeste em grandes redes de supermercadistas desde 2016, a Katira traz como diferenciais a qualidade, a tecnologia em suas máquinas que conseguem realizar uma seleção de frutas com melhor precisão identificando defeitos internos e externos dos produtos que leva a mesa do consumidor.

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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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