
Em meio aos efeitos da pandemia do Coronavírus no processamento de aves e nos problemas de contêiner de transporte, a carne de frango se torna raridade.
Surtos de Covid19 em vários países asiáticos, que também são fornecedores de aves para o Japão, e atrasos no embarque geraram escassez de aves no mercado japonês, informa a publicação Nikkei Ásia.
O frango se tornou o exemplo mais visível da escassez japonesa, originada no sudeste da Ásia, onde a pandemia do coronavírus diminuiu a velocidade das indústrias processadoras de aves do principal fornecedor ao Japão, a Tailândia. Com a pouca oferta do produto, os varejistas impõem limites nas compras, enquanto os restaurantes redimensionam as porções para seus clientes.
A maior rede de lojas de conveniência do país, a 7-Eleven, parou de vender frango frito no espeto – um lanche popular – em certas regiões. Enquanto isso, alguns restaurantes limitam as ofertas de aves a um espeto insignificante por cliente.
Os estoques japoneses de frango importado caíram 20% em agosto em relação aos níveis do ano anterior, de acordo com a Agriculture and Livestock Industries Corporation, de Tóquio. Os suprimentos de carne bovina também estão curtos e os preços dobraram em relação ao mesmo período de 2020.
- Casa Branca esclarece que tarifas sobre a China chegam a 145%
- BNDES faz parceria para atender mais cooperativas com créditos
- Fávaro: renegociação de dívida de produtor rural gaúcho não será generalizada
- Haddad: Fazenda ainda não estuda ampliação de isenção de conta de luz
- Mercadante: guerra tarifária traz riscos e oportunidades para o Brasil
Muitos na indústria acreditam que as interrupções na cadeia de suprimentos continuarão. O potencial para um ressurgimento de infecções por coronavírus no inverno aumenta a perspectiva incerta.
“Os consumidores podem não conseguir comprar os itens que desejam. Supondo que as infecções [por Covid 19] estejam sob controle, haverá uma recuperação global no consumo de alimentos fora de casa e a demanda aumentará. A escassez provavelmente continuará “, estima Koya Miyamae, economista sênior da SMBC Nikko Securities.
Fonte: Euromeatnews