
O setor apresentou uma alta de 19,5% na comparação com o mesmo período de 2024, alcançando R$ 20,5 bilhões de receita líquida
A indústria brasileira de máquinas e equipamentos (M&E) iniciou o ano de 2025 mantendo os sinais de recuperação observados ao longo do segundo semestre de 2024, registrando crescimento na receita líquida de vendas e no consumo aparente em janeiro de 2025. O setor apresentou uma alta de 19,5% na comparação com o mesmo período de 2024, alcançando R$ 20,5 bilhões de receita líquida.
Apesar da queda sazonal em relação a dezembro de 2024, o desempenho ajustado indicou um crescimento de 7,5%. O avanço no mercado doméstico impulsionou os resultados, com a receita interna atingindo R$ 15,6 bilhões, um aumento de 32,3% em relação a janeiro de 2024.
Por outro lado, as exportações do setor sofreram uma retração significativa, registrando uma queda de 22,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando US$ 818 milhões. A redução das exportações para os Estados Unidos, Singapura e México foi um dos fatores determinantes para essa baixa.

Já as importações cresceram 19,3% no comparativo anual, atingindo US$ 2,7 bilhões, o maior volume já registrado para um mês de janeiro. A China se consolidou como principal fornecedora de máquinas e equipamentos ao país, respondendo por 36% das máquinas importadas.
O consumo aparente, um indicador de investimento na economia, cresceu 37,6% em relação a janeiro de 2024, refletindo na manutenção da demanda nacional. O nível de ocupação da capacidade instalada manteve-se estável, enquanto o número de empregados no setor aumentou 0,4% em relação a dezembro de 2024, totalizando 400,2 mil trabalhadores.
Os dados reforçam a tendência de recuperação iniciada no segundo semestre de 2024 e indicam perspectivas otimistas para o setor ao longo do primeiro semestre de 2025. Em razão dos resultados registrados, a estimativa de recuperação divulgada no mês de janeiro foi mantida. O cenário base prevê crescimento de 3,7% na receita total de vendas em 2025, o que encerraria uma série de três anos consecutivos de queda.
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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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