
A carne moída deverá ser embalada imediatamente após a moagem, devendo cada pacote do produto ter peso máximo de 1 quilo.
O Indea/MT (Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso) alerta aos consumidores que, a partir desta terça-feira (01.11), os estabelecimentos e indústrias produtoras de carne moída terão nova regra de comercialização do produto, conforme estabelecido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A medida vale para as empresas registradas junto ao Serviço de Inspeção Federal (SIF) e ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA).
Agora, a carne moída deverá ser embalada imediatamente após a moagem, devendo cada pacote do produto ter peso máximo de 1 quilo. Não é permitida a obtenção de carne moída a partir de moagem de carnes oriundas da raspagem de ossos ou de quaisquer outros processos de separação mecânica dos ossos ou oriundas dos miúdos do boi, como fígado e rins.
Nos supermercados e açougues, não haverá mudanças. Contudo, a médica veterinária do Indea/MT e coordenadora do Sistema de Inspeção Sanitária de Produtos de Origem Animal, Fernanda Rocco, explica que deixar a carne moída exposta no balcão refrigerado nunca foi permitido, independente desta nova norma do MAPA.
“O varejo é fiscalizado pela Vigilância Sanitária. As carnes moídas não podem ser expostas em gôndolas, elas precisam ser moídas na hora ou estar embalada como produto, mas, para isso, o estabelecimento precisa estar registrado com SIF”, disse.
Em relação aos trabalhos do Indea/MT, Fernanda diz que não haverá mudanças no processo de registro e rotulagem, pois já foi instituído, no registro do processo da carne moída embalada, que sigam todos os regulamentos técnicos estabelecidos.
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“A gente só vai adequar, quando uma indústria apresentar este produto na sua gama de produção, e vai avaliar conforme estabelecido pelas normas, como a temperatura no processo da moagem, uso apenas de massas musculares e percentual de gordura do corte. São medidas que evitam a oxidação do produto e a proliferação de bactérias que prejudicam a saúde do consumidor, e garante um prazo de validade maior”.
Fonte: Indea
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