Homem suspeito de abater duas onças-pardas é alvo da polícia ambiental; fotos

Ações de fiscalização são reforçadas para combater a caça ilegal e proteger espécies ameaçadas no Mato Grosso do Sul; Homem é preso suspeito de abater duas onças-pardas em Camapuã

A Polícia Militar Ambiental (PMA) prendeu um homem de 37 anos, suspeito de abater duas onças-pardas em uma propriedade rural de Camapuã, no Mato Grosso do Sul. A prisão ocorreu na tarde desta quinta-feira (24), após uma denúncia anônima alertar sobre atividades de caça ilegal na região.

Durante a abordagem, os policiais localizaram as carcaças de duas onças-pardas — espécie considerada ameaçada de extinção e protegida pela legislação ambiental brasileira. O suspeito também portava um revólver calibre .357 (marca Taurus, modelo Magnum), utilizado supostamente para o abate dos animais. Ele foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil de Camapuã, onde o caso será investigado.

A PMA destacou que o crime não tem qualquer ligação com o recente episódio envolvendo uma onça-pintada capturada no Pantanal e encaminhada ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), em Campo Grande.

Importância da preservação

A onça-parda (Puma concolor), também conhecida como suçuarana, é fundamental para o equilíbrio dos ecossistemas brasileiros, atuando como predador de topo e regulador natural das populações de outras espécies. A caça ilegal ameaça ainda mais a sobrevivência da espécie, cuja presença é indicadora da saúde ambiental dos biomas.

Além da perda de biodiversidade, a eliminação desses animais gera desequilíbrios ecológicos, como aumento descontrolado de populações de presas, impactando diretamente a agricultura e o meio ambiente local.

Reforço na fiscalização ambiental

Atenta ao crescimento dos crimes contra a fauna, a Polícia Militar Ambiental informou que intensificou o policiamento em todo o estado, priorizando áreas rurais, estradas e pontos turísticos. O objetivo é coibir a caça ilegal e ampliar as ações de educação ambiental entre produtores rurais e comunidades.

O crime de caça ilegal de animais silvestres é considerado gravíssimo e pode resultar em multas pesadas, além de penas de prisão. A investigação da Polícia Civil também irá apurar se havia interesse na comercialização das peles ou se o abate teve outro objetivo.

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