Em videoconferência com investidores, o ministro se disse otimista com a recuperação da produção e do consumo e ressaltou que não faltará dinheiro para a saúde.
O isolamento social não precisa ser abandonado e pode ser conciliado com a preservação da atividade econômica, disse nesta segunda-feira, 20, o ministro da Economia, Paulo Guedes. Em videoconferência com investidores, ele se disse otimista com a recuperação da produção e do consumo e ressaltou que não faltará dinheiro para a saúde durante a pandemia provocada pelo novo coronavírus.
Segundo o ministro, as medidas de preservação do emprego e de auxílio às camadas mais vulneráveis da população ajudarão a manter os “pontos vitais” da economia de forma a tornar possível a saída da crise da melhor forma possível. Ele se disse otimista com o trabalho da equipe econômica e afirmou que as medidas tomadas no primeiro ano de governo facilitarão a recuperação.
“A economia está com mais força do que se está pensando, porque ela já estava começando a se mover. E, se nós preservamos os sinais vitais da economia, não significa sair do isolamento. Temos de pensar nisso também. São duas dimensões”, disse Guedes.
- Video: Homem arrasta cavalo com caminhonete em MG e revolta moradores
- Governo lançará Plano Nacional de Ferrovias e busca atrair investimento de R$ 100 bilhões
- Ford F-150 parece um “caminhão” e se torna a picape gigante mais acessível do mercado
- Starlink, de Elon Musk, é líder no Brasil e faz mega promoção para produtor rural
- Cow Sense: a habilidade dos cavalos no manejo de gado e nas competições
Na avaliação de Guedes, um dos sinais de que a recuperação econômica é viável está na manutenção das exportações para a China, nosso maior parceiro comercial e principal destino dos produtos brasileiros. “Não sabia que seria uma pandemia, mas vale observar que até o momento não há queda nas exportações”, disse.
O ministro admitiu que a crise foi maior que o esperado, mas defendeu a atuação da pasta assim que a dimensão dos impactos da covid-19 foi percebida. “Como no Brasil temos zika, dengue, eles têm lá a gripe suína, a gripe aviária e teria sido a covid-19 um problema [apenas] na China. Quando caiu a ficha de que era uma pandemia, no dia seguinte tomamos conhecimento da dimensão trágica, montamos o grupo e começamos a disparar as medidas”, disse.
Fonte: Agência Brasil