ABS contrata touro da raça Wagyu, que produz a carne mais nobre do mundo; ‘AGZ Itozakura 116’ pertence a Agropecuária Zanella, localizada em Paim Filho (RS), pioneira na introdução da raça na região sul do Brasil
A bateria de touros de corte da ABS ganha reforço com a mais recente contratação da raça Wagyu. AGZ Itozakura 116 é fruto da seleção da Agropecuária Zanella, dos irmãos Ricardo e Eraldo Zanella, pioneiros na introdução da raça na região sul do Brasil, há mais de 20 anos. A raça Wagyu tem sua origem no Japão e, segundo especialistas, tem como diferencial a quantidade de gordura intramuscular, positivamente associada a maciez e suculência da carne. Sim, a ABS contrata touro da raça Wagyu, que produz a carne mais nobre do mundo!
O Wagyu é uma raça bovina originária do Japão, conhecida mundialmente pela sua carne de alta qualidade, valorizada principalmente pela intensa marmorização — a distribuição de gordura entre as fibras musculares. Devido ao manejo especializado e a alimentação rigorosa dos animais, a carne Wagyu é considerada uma das mais premium no mercado global, sendo muito apreciada em pratos sofisticados, como o famoso bife Kobe.
O touro AGZ Itozakura 116 é um exemplar de destaque da raça Wagyu, reconhecido por sua excelência genética. Proveniente da linhagem Itozakura, ele se destaca pela capacidade de transmitir características valorizadas, como a alta marmorização, que é essencial para produzir carne de qualidade superior.
Além disso, o AGZ Itozakura 116 é apreciado por criadores que buscam melhorar a eficiência produtiva e o desempenho reprodutivo em seus rebanhos Wagyu. A linhagem Itozakura é conhecida por sua robustez e capacidade de gerar descendentes com características de carne premium, tornando o touro AGZ Itozakura 116 um dos mais procurados no setor.
“Itozakura é filho do touro Bar R DBL Takazakura 30H, um dos touros mais balanceados dos Estados Unidos, de criação do Dr. Jerry Reeves, da Bar R Cattle Company. Na sua linha materna tem uma combinação perfeita entre a linhagem dos touros Itoshigenami e Fukutsuru, para a maximização da deposição de marmoreio. Ele é um animal que sempre se destacou dentre seu grupo contemporâneo em todas as suas mensurações, com um expressivo comprimento de área do lombo. Um touro para ser amplamente utilizado, tanto nos planteis de animais puros quanto em cruzamentos industriais”, destaca Ricardo Zanella, da Agropecuária Zanella.
Essa característica confere à carne uma maciez excepcional, suculência e sabor único.
Em breve, AGZ Itozakura 116 terá doses de sêmen disponíveis para venda. Procure um representante ABS e garanta esta genética. “Touro que contratamos durante a Expointer, uma das maiores feiras do país. Aliás, ele foi o Campeão Touro Jovem desta edição. Um reprodutor que tem genealogia aberta dentro da raça, avaliação genética e genômica, ultrassonografia de carcaça, está pronto para agregar na produção de carne de qualidade”, enfatiza o Gerente de Produto e Projetos Corte Europeu da ABS, Marcelo Selistre.
Criação de Wagyu ganha espaço na pecuária brasileira
O gado Wagyu, assim como o AGZ Itozakura 116, tem ganhado espaço na pecuária brasileira devido ao crescente interesse pela carne premium, tanto no mercado interno quanto para exportação. A criação desse gado no Brasil segue padrões rigorosos de manejo e nutrição, visando a alta marmorização da carne, que é a principal característica responsável por sua maciez e sabor diferenciado.
Mercado: A carne de Wagyu é altamente valorizada no Brasil, com consumidores dispostos a pagar um preço elevado por cortes de qualidade superior. Além disso, a demanda internacional também cresce, com o país exportando para mercados exigentes como o Japão, Europa e Estados Unidos. No entanto, o segmento ainda é de nicho, sendo a carne Wagyu consumida principalmente em restaurantes de alta gastronomia.
Criação: No Brasil, a criação de Wagyu exige cuidados especiais. O sistema de confinamento controlado e uma alimentação balanceada, muitas vezes rica em grãos, são fundamentais para atingir os níveis de marmorização desejados. A linhagem genética importada, como a Itozakura, é altamente selecionada para garantir o desenvolvimento dos melhores atributos. Além disso, há criadores que optam pelo cruzamento de Wagyu com outras raças, como Angus, para otimizar a produção e alcançar um equilíbrio entre a qualidade e o rendimento.
O investimento inicial na criação de Wagyu é mais elevado em comparação a raças tradicionais, mas os retornos financeiros são proporcionalmente altos, refletindo o valor de mercado da carne. A longo prazo, o gado Wagyu tem se consolidado como uma opção estratégica para pecuaristas que buscam diversificar suas operações e atender a um público exigente. Além disso, a utilização de touros, como o AGZ Itozakura 116, em cruzamentos com animais zebuínos é um ponto de excelência encontrado pelo pecuarista brasileiro.
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