O FSIS do USDA anunciou que declarará a presença de Salmonella em industrializados de frango cru empanado e recheado como adulterante
O Serviço de Inspeção e Segurança Alimentar (FSIS, na sigla em inglês) do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) anunciou que declarará a presença de Salmonella em industrializados de frango cru empanado e recheado como adulterante.
“A segurança alimentar está no centro de tudo o que o FSIS faz”, afirma o secretário de Agricultura, Tom Vilsack. “Essa missão nos guiará, pois este importante primeiro passo lança uma iniciativa mais ampla para reduzir, nos EUA, os casos de Salmonella associados às aves”
“O anúncio de hoje é um momento importante na segurança alimentar dos EUA porque estamos declarando a Salmonella um adulterante em um produto cru de aves”, disse Sandra Eskin, subsecretária adjunta de segurança alimentar do USDA. “Este é apenas o começo de nossos esforços para melhorar a saúde pública”.
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Ao declarar a Salmonella como adulterante desses produtos, o FSIS poderá garantir que produtos contaminados capazes de causar doença no homem não cheguem aos consumidores. Desde 1998, empanados e recheados de frango cru foram associados a até 14 surtos e aproximadamente 200 casos de doenças. Os produtos desta categoria são encontrados na seção de congelados [da rede varejista] e incluem produtos como o frango cordon bleu ou frango à Kiev. Parecem cozidos, mas são tratados termicamente apenas para firmar a massa ou empanar e o produto, contendo aves cruas. Esforços contínuos para melhorar a rotulagem dos produtos não têm sido eficazes na redução de doenças do consumidor.
Produtos de frango cru empanados e recheados serão considerados adulterados (isto é, não adequados para o consumo humano) quando excederem um nível máximo de contaminação por Salmonella e estiverem sujeitos a ação regulatória. O FSIS proporá estabelecer o limite de 1 unidade formadora de colônia (UFC) de Salmonella por grama para esses produtos, um nível que a agência acredita que reduzirá significativamente o risco de doenças no consumo desses produtos. A agência também buscará subsídios sobre se um padrão diferente – como tolerância zero ou baseada em sorotipos específicos – seria mais apropriado.
Fonte: USDA