
A empresa JBS, afirmou que com “análise superficial”, relatório de ONG tem “conclusões que desafiam a lógica”. Confira a nota emitida pela empresa!
A JBS divulgou nota na noite desta quarta-feira em que afirma ter havido “análise superficial de informações sobre a companhia” no relatório da organização Greenpeace sobre fornecimento a frigoríficos de animais de fazendas do Pantanal. O material “relaciona de forma equivocada os incêndios em propriedades em 2020 a supostas compras da JBS em 2018 e 2019, com conclusões que desafiam a lógica”, afirma a empresa.
Segundo a JBS, a partir de análise individual das propriedades listadas pela ONG, a empresa constatou que, no momento da compra, todas as fazendas que forneceram matéria-prima à companhia estavam em conformidade tanto com os pré-requisitos de sua Política de Compra Responsável quanto com protocolos firmados com o Ministério Público Federal.
A JBS afirma ter solicitado ao Greenpeace informações para avaliar em detalhe os dados apresentados. A companhia levou ao ar em seu site a íntegra das correspondências com a organização.
Marfrig e Minerva também são citadas no relatório, divulgado nesta quarta-feira.
A seguir, a íntegra do comunicado da JBS:
“A JBS informa que, a partir de uma análise superficial de informações sobre a companhia, o relatório do Greenpeace relaciona de forma equivocada os incêndios em propriedades em 2020 a supostas compras da JBS em 2018 e 2019, com conclusões que desafiam a lógica.
A empresa realizou análise individual das propriedades listadas pela ONG e constatou que, no momento da compra, 100% das fazendas que comercializaram matéria-prima com a companhia estavam em conformidade com todos os pré-requisitos da Política de Compra Responsável da JBS e protocolos firmados com o Ministério Público Federal.
A JBS solicitou ao Greenpeace informações fundamentais para que pudesse avaliar em detalhe os dados apresentados. Em nome da transparência, a JBS apresenta uma análise detalhada dos casos enviados à companhia pelo Greenpeace, bem como a íntegra da correspondência entre JBS e Greenpeace, em seu site: https://jbs.com.br/uncategorized/resposta-da-jbs-a-questionamentos-do-greenpeace.
- Vaca é a grande campeã da raça Holandesa após impressionar jurados
- Efeitos do calor no rebanho bovino vão além do desconforto e podem incluir redução no ganho de peso
- Conheça os alimentos mais adulterados no Brasil
- Você sabe o que é ‘leitura de cocho’? Prática que ajuda a aumentar a eficiência produtiva de bovinos de corte terminados em confinamento
- Whitebred Shorthorn: raça une rusticidade e produção de carne de qualidade
A JBS está enfrentando o desafio de viabilizar o monitoramento de todos os elos de sua cadeia produtiva, assim como já faz com seus fornecedores. Seu sistema de monitoramento utiliza imagens de satélite, dados georreferenciados das fazendas e informações de órgãos de governo como base para a análise diária de mais de 50 mil fazendas de gado. O monitoramento já levou ao bloqueio de 9 mil propriedades por desrespeitar critérios socioambientais.
A implementação de políticas de sustentabilidade em cadeias de produção complexas como a da carne bovina no Brasil é um grande desafio, que só pode ser plenamente vencido a partir do trabalho conjunto e comprometido de todos os interessados.”
Fonte: Valor Econômico.