
As entregas de feritlizantes em 2024 foram de 45,6 milhões de toneladas, uma redução de 0,5% em comparação com o volume de 2023, apontou a ANDA.
Em janeiro, as entregas de fertilizantes foram de 3,696 milhões de toneladas, um recuo de 0,1% em comparação com o mesmo período de 2024, quando foram entregues 3,699 milhões de toneladas (figura 1). As entregas em 2024 foram de 45,6 milhões de toneladas, uma redução de 0,5% em comparação com o volume de 2023.
O Mato Grosso, líder nas entregas, representou a maior parte do volume no período analisado (27,8%), com 1,02 milhões de toneladas. Em seguida, vieram os estados do Paraná com 532 mil toneladas, Goiás com 441 mil toneladas, Minas Gerais com 364 mil toneladas e São Paulo com 321 mil toneladas, segundo dados da Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA), divulgados em 1 de abril.
Figura 1. Comparação ano a ano da entrega de fertilizantes ao mercado, considerando os meses de janeiro.

Produção nacional de fertilizantes intermediários
Em janeiro, a produção nacional de fertilizantes intermediários foi de 647 mil toneladas, um aumento de 21,8% em comparação com janeiro de 2024, quando a produção foi de 531 mil toneladas (figura 2). No acumulado no ano de 2024 a produção foi de 7,21 milhões de toneladas, número 3,66% maior do que em comparação com 2023, quando a produção foi de 6,95 milhões de toneladas.
Figura 2. Produção nacional de fertilizantes intermediários e complexos NPK, por mês e por ano.

Exportação e importação de fertilizantes e formulações NPK
Em janeiro, as importações de fertilizantes intermediários foram de 3,27 milhões de toneladas, um aumento de 2,5% em comparação com janeiro de 2024, quando foram importadas 2,93 milhões toneladas. O volume acumulado de importações em 2025 está em 5,3 milhões de toneladas.
Figura 3. Importação de fertilizantes intermediários e complexos NPK, por mês e ano.

No ano, as importações de fertilizantes em 2024 foram de 41,34 milhões de toneladas, um aumento de 4,84% em comparação com as 39,43 milhões de toneladas importadas em 2023.
Em relação às exportações, houve relativa estabilidade na comparação feita ano a ano, considerando o mês de janeiro. Houve um aumento de 0,3% nas exportações brasileiras de fertilizantes, comparando as 60,5 mil toneladas exportadas em janeiro de 2025 com as 60,3 mil toneladas exportadas no mesmo período de 2024. Na comparação do acumulado anual, as exportações foram de 630 mil toneladas em 2024, número 10,6% maior que em 2023, que foi de cerca de 566 mil toneladas.
Figura 4. Exportação de fertilizantes intermediários e complexos NPK, por mês e ano.

Expectativas de curto prazo e médio prazo
As aquisições de MAP tendem a diminuir, enquanto as compras de fontes alternativas de fosfatos aumentam, devido à sustentação dos preços internacionais, resultante de uma maior demanda e das compras dos Estados Unidos para o plantio de primavera. Em relação aos fertilizantes nitrogenados, espera-se uma demanda enfraquecida, já que os principais compradores (mercado europeu e estadunidense) já estão abastecidos, podendo-se esperar recuos nos preços. Para os fertilizantes potássicos, há um ajuste entre demanda e oferta, o que sustenta os preços.
Fonte: Scot Consultoria
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