Graças à linha Neo, propriedade leiteira registra resultado muito acima da média nacional com uso de embriões.
O avanço das tecnologias voltadas para a produção eficiente e confiável de genética com qualidade cada vez mais superior vem surpreendendo criadores, técnicos e pesquisadores do setor agropecuário. Programas de incentivo à fertilização in vitro têm feito sucesso entre clientes de todo o mundo, e no Brasil não é diferente.
Uma das estatísticas mais monitoradas e cobiçadas é a taxa de concepção dos embriões. Afinal, uma taxa mais alta significa um maior retorno do investimento inicial do criador na FIV, garantindo resultados mais rápidos que contribuirão para a evolução do rebanho em menos tempo.
Assim, a equipe da Fazenda Santa Edwiges, na cidade de Naque, em Minas Gerais, comandada pelo produtor José Maria de Souza, tem muito para comemorar. Pertencente à Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce, a fazenda dedica-se à criação de animais Girolando meio-sangue, com foco na produção de leite.
Para garantir um progresso genético bem direcionado e com resultados visíveis, a fazenda conta com a ajuda da ABS, e tornou-se um dos clientes do Mais Produtividade, que trabalha com o objetivo de disseminar a genética de animais com alta capacidade de produção a criadores ligados a cooperativas, laticínios e outras entidades.
Foi assim que a fazenda registrou um número surpreendente: após a transferência de 25 embriões, um total de 22 teve a sua concepção confirmada, significando uma taxa de concepção de 88% – muito acima da média do mercado.
De acordo com o médico veterinário Walace Leite, o trabalho desenvolvido pela ABS, aliado a uma estrutura de excelente qualidade na fazenda, são os fatores que explicam o sucesso indiscutível do projeto na Santa Edwiges.
“Eles trabalham com produção de genética própria, e não adquirem material genético de nenhuma outra fonte. Além disso, os animais deles são muito bem manejados, especialmente as vacas reprodutoras. Isso é feito precisamente pensando em melhores resultados na hora de executar a FIV”, esclarece Walace. “Ainda assim, o resultado é impressionante e merece ser notado”, considera o veterinário.
A ABS trabalha o ciclo completo da fazenda Santa Edwiges, conforme previsto no Mais Produtividade. Assim, a empresa é capaz de fazer o acompanhamento de cada fase do processo de produção de novos embriões, monitorando e gerindo esses animais até atingirem a fase adulta, e repetir as etapas com a nova geração.
A ABS aplica genética sexada na FIV com o objetivo de obter o maior número possível de fêmeas – geralmente, o nascimento de fêmeas do Mais Produtividade é de cerca de 85%, o que representa um ótimo benefício no que diz respeito à reposição do rebanho. Em seguida, é feita a avaliação e sincronização das receptoras. Apenas as vacas aprovadas nesta etapa receberão o protocolo hormonal para sincronizar o cio e passarão pela aspiração, posteriormente.
Depois da aspiração, é realizada a transferência de embriões. Nesta fase, as vacas são novamente avaliadas para monitorar o seu progresso e facilitar a gestão do processo de gestação. Aproximadamente 30 dias depois da transferência, a equipe da ABS retorna à fazenda para fazer o diagnóstico de gestação.
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As vacas que não conceberam podem voltar a passar por um novo ciclo de FIV, ou direcionadas para o pasto com touro. Após 60 dias, o trabalho da ABS é encerrado na fazenda, com o diagnóstico de sexagem dos animais que apresentaram prenhez na etapa anterior.
Fonte: ABS