
O ministro Carlos Fávaro destacou que, desde 2023, o Brasil conseguiu abrir 351 novos mercados para seus produtos agropecuários
São Paulo e Brasília, 28 – O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirmou nesta segunda-feira, 28, que o fortalecimento da rastreabilidade da produção pecuária e a manutenção da excelência sanitária brasileira têm sido determinantes para a abertura de novos mercados internacionais. “Criamos o programa de rastreabilidade bovina, que vai dar certeza para todos os compradores mundiais de que nossos produtos não são indutores de desmatamento”, declarou, durante o evento de lançamento do segundo leilão do Eco Invest Brasil, em São Paulo.
Fávaro destacou que, desde 2023, o Brasil conseguiu abrir 351 novos mercados para seus produtos agropecuários, resultado, segundo ele, do esforço em demonstrar práticas sustentáveis e do compromisso com a segurança sanitária. “O Brasil está ampliando o fornecimento de alimentos para mercados cada vez mais exigentes, com a garantia de boas práticas e sustentabilidade”, afirmou.
O ministro também ressaltou a importância da Plataforma Brasil Mais Agro Sustentável, criada para simplificar o cadastramento voluntário de produtores que adotam boas práticas agrícolas. Segundo ele, a ferramenta desburocratiza processos e facilita a avaliação por agentes de crédito e compradores internacionais.
Na área sanitária, Fávaro mencionou que o Brasil continua entre os poucos países livres de gripe aviária em plantéis comerciais e anunciou que, em junho, o país receberá da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) o reconhecimento oficial de livre de febre aftosa sem vacinação. “Apenas dois países não têm gripe aviária em plantel comercial: Brasil e Nova Zelândia. No caso da febre aftosa, alcançamos um resultado histórico após 64 anos de combate ao vírus”, disse.
O ministro afirmou que os avanços sanitários e ambientais consolidam o Brasil como um dos principais fornecedores de alimentos seguros, renováveis e sustentáveis no cenário internacional.
O leilão do Eco Invest Brasil, realizado com apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), pretende captar até US$ 1,5 bilhão para financiar a recuperação de áreas degradadas nos biomas da Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga, Pampa e Pantanal.