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Greve dos caminhoneiros, briga comercial entra China e EUA e um ano de política foram eventos de grandes impactos na economia brasileira em 2018!
No ano de 2018, os brasileiros viram uma recuperação, ainda lenta, da economia do país. Em maio, a greve dos caminhoneiros parou o país, afetando o desempenho da produção e do PIB. Depois da paralisação, o governo passou a subsidiar o preço do diesel, já o da gasolina continuou liberado.
O dólar e a Bolsa de Valores sofreram oscilações, motivadas por fatores internos e externos, como as eleições de outubro e a guerra comercial entre Estados Unidos e China.
Veja fatos marcantes da economia em 2018:
Greve dos caminhoneiros
No fim de maio, o Brasil parou por dez dias na maior greve registrada em mais de 20 anos. Insatisfeitos com os aumentos diários no preço do diesel, os caminhoneiros cruzaram os braços e bloquearam rodovias em todo o país, provocando desabastecimento de alimentos e combustível no país. Sucessivas reuniões entre governo, associações e entidades terminaram sem acordo. As estradas só foram liberadas depois que comboios do Exército, da Polícia Rodoviária Federal, da Força Aérea Brasileira e de policiais militares passaram a escoltar os caminhões. Em troca, o governo introduziu a redução de R$ 0,46 no litro do diesel, bancada por um subsídio. Os dias de desabastecimento fizeram a economia retrair-se. Segundo o Ministério da Fazenda, a greve custou R$ 15 bilhões, o equivalente a 0,2% do PIB.
O governo também passou a tabelar os fretes rodoviários. Em dezembro, uma liminar do Supremo Tribunal Federal suspendeu a cobrança de multa de quem descumprisse a tabela, mas a decisão foi revertida dias depois.
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PIB
Apesar de ter travado o país no fim de maio, a greve dos caminhoneiros não foi a única responsável pela lentidão na recuperação econômica. As incertezas externas provocadas pela guerra comercial entre Estados Unidos e China, pela emergência de uma coalizão eurocética na Itália, o vaivém da saída do Reino Unido da União Europeia e a tensão do processo eleitoral no Brasil derrubaram ainda mais as estimativas para o PIB. Inicialmente, a previsão de crescimento caiu para 1,6%. Nas últimas semanas do ano, o Banco Central reduziu ainda mais a projeção, para 1,3%, apenas metade do PIB inicialmente estimado para o ano.
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Corrida presidencial
Como era de se esperar, o ano de 2018 foi marcado por uma mudança de rumo para o país. As eleições para presidente fizeram com que o Brasil se divide-se entre manter a “velha política” ou apostar em uma “nova promessa”. Pois bem, usando a tecnologia a seu favor e com novas ideias para a economia do Brasil, Jair Bolsonaro foi eleito e é a esperança da maior parte do Brasil para poder ajustar as contas. O agronegócio foi responsável pelo maior número de votos para o presidente eleito. Os impactos na economia já são visíveis, mas é preciso que as promessas se cumpram para que os investidores se sintam em casa para aplicar os seus investimentos.
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Compre Rural com informações da Agência Brasil.