A JCB, uma das mais renomadas indústrias de máquinas do mundo, celebrou ao marcar a produção de 1 milhão de retroescavadeiras; Na oportunidade, o ex-funcionário Ken Harrison, de 100 anos, recebeu homenagem histórica da marca.
A indústria de máquinas para construção tem muitos marcos, mas poucos são tão simbólicos quanto este. A JCB, uma das maiores fabricantes de retroescavadeiras do mundo, celebrou recentemente a produção de sua milionésima unidade, consolidando seu domínio global no setor. Mas a grande estrela da comemoração não foi apenas a máquina – foi um homem.
Ken Harrison, um ex-funcionário que completou 100 anos, foi homenageado como o último membro vivo da equipe que ajudou a construir as primeiras retroescavadeiras da empresa. Seu legado, que atravessa gerações, se entrelaça com a própria história da marca britânica. Vale lembrar que a marca tem o recorde de trator mais rápido do mundo, confira!
De um galpão para o mundo
O ano era 1953 quando Joseph Cyril Bamford, fundador da JCB, teve uma ideia que mudaria a construção civil para sempre: combinar um trator agrícola com uma escavadeira e uma carregadeira frontal, criando a primeira retroescavadeira moderna. O modelo Mk 1 nasceu dessa inovação e se tornou um divisor de águas para o setor.
Nos anos seguintes, a JCB não apenas aprimorou suas máquinas, mas ditou o ritmo do mercado, lançando modelos cada vez mais potentes e eficientes. Motores turboalimentados, sistemas hidráulicos modernos e tecnologia de tração integral transformaram suas retroescavadeiras em referência mundial. Hoje, a marca está presente em diversos países, inclusive no Brasil, onde mantém uma fábrica em Sorocaba (SP).
Com mais de 70 anos de história, a JCB atingiu um feito impressionante: 1 milhão de retroescavadeiras produzidas. Mas por trás desse número há uma trajetória construída por milhares de trabalhadores – entre eles, Ken Harrison.
Ken Harrison: uma vida dedicada à JCB
Quando Ken Harrison entrou na JCB em 1952, a empresa era apenas um pequeno fabricante com 29 funcionários. Ele começou como soldador, ajudando a construir as primeiras retroescavadeiras que, décadas depois, revolucionariam o setor.
Mas sua história na JCB não ficou apenas na linha de montagem. Nos anos 1950 e 1960, Harrison fez parte da Equipe de Demonstração da marca, viajando pela Europa para apresentar as máquinas a clientes e revendedores. Com sua habilidade e dedicação, ajudou a expandir a presença da JCB no mercado internacional.
Ao longo de seus 36 anos de trabalho, Harrison viu a empresa crescer exponencialmente até se tornar um gigante global. Sua influência foi tão marcante que 13 membros de sua família seguiram seus passos e também trabalharam na JCB, acumulando mais de 350 anos de serviço na empresa.
Agora, aos 100 anos, ele recebeu uma homenagem que não apenas reconhece sua contribuição, mas também simboliza a conexão entre os trabalhadores e a história de inovação da JCB.
Do passado ao futuro: a evolução da retroescavadeira JCB
Se as primeiras retroescavadeiras da JCB já eram inovadoras para a época, os modelos de hoje representam um salto tecnológico gigantesco. As máquinas atuais são mais rápidas, econômicas e adaptáveis a diferentes tipos de obras, desde pequenas construções até grandes projetos de infraestrutura.
A JCB desenvolveu modelos como a 3CX Compact, voltada para espaços urbanos, e a robusta 5CX, projetada para máxima potência e eficiência. Além disso, a empresa está investindo fortemente em soluções sustentáveis, como um motor a hidrogênio, que promete ser o futuro da mobilidade na construção civil.
Outro diferencial das retroescavadeiras da marca é a eficiência no consumo de combustível, consumindo 10% menos do que escavadeiras convencionais e realizando operações até 25% mais rápidas.
Mais do que máquinas, um legado
A celebração da milionésima retroescavadeira da JCB não foi apenas um evento corporativo. Foi um tributo ao passado, ao presente e ao futuro da indústria de construção. Ken Harrison, com seus 100 anos de vida e 36 anos de dedicação à JCB, representa a essência de uma empresa que construiu mais do que máquinas – construiu uma história.
E se há uma lição que essa homenagem nos ensina, é que o sucesso de uma grande marca não se mede apenas pelos números, mas pelas pessoas que ajudaram a moldá-la.
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