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O XXVI Congresso Brasileiro de Fruticultura tem realização conjunta da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf).
De 30 de setembro a 4 de outubro, Juazeiro (BA) e Petrolina (PE) receberão um dos maiores eventos voltados para o debate sobre as tecnologias e mercado de frutas no país: o XXVI Congresso Brasileiro de Fruticultura (CBF). Com o tema “Fruticultura de precisão: desafios e oportunidades”, o evento traz uma programação robusta, com 60 eventos técnico-científicos, entre minicursos, conferências, mesas-redondas, palestras e visitas a fazendas e centros de pesquisa da Embrapa na região.
A previsão é que o XXVI CBF recepcione cerca de 900 profissionais vinculados a instituições de pesquisa, ensino e extensão, produtores, empresários e representantes de órgãos públicos e empresas privadas, do Brasil e do exterior.
Uma parte será de palestrantes e conferencistas. Outra, são os autores dos mais de 800 trabalhos científicos aprovados para apresentações, relacionados às áreas de Biotecnologia, Botânica e Fisiologia, Colheita e Pós-Colheita, Defesa Fitossanitária, Cadeia Produtiva, Fitotecnia, Genética e Melhoramento, Processamento, Propagação e Mudas, Solos, Irrigação e Nutrição de Plantas, e Sócio Economia e Mercado.
A intensa programação é um reflexo da diversidade de contribuições que cientistas e técnicos têm dado a essa atividade agrícola, transformando suas cadeias produtivas em segmentos econômicos dinâmicos e competitivos, afirma o pesquisador da Embrapa Semiárido Paulo Roberto Coelho Lopes, presidente da Comissão Organizadora.
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“Veremos estudos sobre as culturas ancoradas em grandes negócios como citros, uva, manga, maçã. Mas não só. Há trabalhos acadêmicos muito bem conduzidos voltados a frutas nativas como umbu, buriti, cambuí, e que ajudam na formação de mercados e a propagar o consumo. A ciência e a extensão estão firmando as frutas brasileiras como fonte de riqueza importante para o país”, afirma.
Para ele, esta 26a edição mantém-se fiel aos objetivos originais da Sociedade Brasileira de Fruticultura (SBF), ao organizar o congresso pela primeira vez, em 1971, na cidade de Campinas (SP): envolver o setor público e a iniciativa privada num conjunto de debates e em fóruns de inovações. “A geração de conhecimentos e a assimilação intensiva dos recursos tecnológicos por esse segmento em todo esse período foram essenciais para a modernização das suas cadeias produtivas e o impacto na geração de renda e no desenvolvimento econômico do país”, explica o pesquisador.
Contribuições – O congresso contará ainda com a presença de professores e pesquisadores de universidades da Austrália e dos Estados Unidos. Foram convidados pela organização do XXVI CBF pelos estudos que realizam com processamento, qualidade e segurança de alimentos, a ainda em colheita, manuseio, armazenamento, transporte e processos fisiológicos e metabólicos relacionados ao desenvolvimento, maturação e senescência de culturas agrícolas.
Também virão ao evento, profissionais experientes em consultorias a empresas privadas e que atuam no agronegócio internacional e no apoio a agricultores em mais de 15 países da América Latina, África Oriental e Sudeste Asiático. “Todos irão expor importantes contribuições a processos de inovações técnicas e gerenciais com potencial para elevar os níveis de competitividade da fruticultura brasileira”, explica o pesquisador da Embrapa. Para ele, como o cultivo ou mesmo o extrativismo de frutas se estende por todo o país, o incremento de resultados nas suas cadeias produtivas distribui seus impactos por negócios diversos em municípios e estados.
As informações detalhadas do evento estão disponíveis em www.fruticultura2019.com.br
Local do Evento:
Complexo Multieventos da Univasf – Rua do Paraíso – Juazeiro – BA