
O manejo dos bovinos dentro das fazendas deve ser feito de forma que garanta, acima de tudo, o bem-estar animal. Para isso, a especialista Pâmela Pontes, lista como deve ser o manejo em dias de embarque.
Os bovinos devem ser conduzidos sempre ao passo, sem correrias e sem gritos pelos corredores dos piquetes ou baias. O correto é sempre trabalhar com um vaqueiro funcionário à frente do lote que está sendo conduzido, que chamamos de ponteiro, assim você terá maior controle da velocidade dos animais, dois vaqueiros seguem atrás que chamamos de culatra acompanhando o lote, evitando que os animais voltem ´para trás e assim estimulando-os a andarem para frente quando empacam ou quando diminuem a velocidade de deslocamento, assim até chegar ao curral ou mangueiro de carregamento de embarque.
Não devemos pressionar os animais, principalmente quando há transição entre instalações, como por exemplo, na entrada de corredores ou nas passagens de porteiras, dê tempo aos animais para entenderem o que está acontecendo.
Apartação e formação de lotes para o embarque e as definições do local de apartação, da forma com que este manejo será realizado e do número de vaqueiros necessários para realizar o trabalho é essencial pois dependerão do número de animais que serão embarcados.
Em geral, dois ou três vaqueiros são suficientes para realizar a apartação e carregamento dos mesmos em lotes de até 200 animais.
Normalmente são carregados um lote de cada vez sendo aprtados no curral e separados lote a lote para não misturarem.
Quando poucos animais de um lote forem embarcados, faça a apartação onde os animais estiverem no caso curral de embarque e quando for embarcar a maioria dos animais de um lote, realize o manejo de apartação no curral, de preferência usando estruturas desenhadas para este fim.
Neste caso as apartações podem ser realizadas logo na entrada do curral, nas porteiras de transição dos piquetes, mangas e remangas ou em estruturas específicas para esse fim, os chamados apartadouros ou mangas separadas.
Na apartação nas porteiras procure sempre conduzir os animais em lotes separados, de maneira que os que serão apartados possam ser identificados com mais facilidade.

As bandeiras ajudam a realizar este manejo, pois possibilitam o vaqueiro manter maior distância dos animais sem causar estresse com choques desnecessários, além de maior área de atuação dos movimentos.
Utilize a bandeira como extensão do braço e não como instrumento de agressão para bater ou cutucar os animais.
O embarcadouro é uma parte da instalação que permite conduzir os animais para dentro do caminhão ou da carreta que vão transportá-los até o frigorifico.
Em geral é definido por um corredor com uma rampa no final, que permite aos animais alcançarem o piso da caminhão.
O embarcadouro pode ser construído em linha reta ou em curva, utilizando diferentes tipos de materiais (madeira, concreto e chapas de metal).
O posicionamento do embarcadouro deve respeitar sempre o sentido do fluxo usual de passagem dos animais. Não devemos construir embarcadouro no sentido oposto ao percorrido pelos animais durante as rotinas de manejo no curral.
O embarcadouro deve ter todas as paredes laterais fechadas, para evitar que os animais se distraiam com o movimento de pessoas ou outros animais do lado de fora e também para diminuir a projeção de sombras no piso do embarcadouro e assim diminuindo o estresse, que podem fazer os animais empacarem na saída.
Um detalhe muito importante também é o benefício de diminuir os riscos de acidentes, que ocorrem quando os animais prendem as patas ou a cabeça nos vãos entre as tábuas ou os canos que podem ocasionar lesões ou fraturas.
Assim separados e carregados os animais seguem viagem com uma maior segurança, lembrando que o carregamento sempre será acompanhado de um veterinário ou zootecnista responsável sempre prezando o bem estar dos mesmos.
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