Empresários pedem que Lula mantenha reforma trabalhista e evite invasões; entidades representativas de diversos setores econômicos
Entidades representativas de diversos setores econômicos cumprimentaram nos últimos dias o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e aproveitaram para apresentar alguns pedidos para a próxima gestão, que se inicia em 1º de janeiro de 2023.
Dentre os pontos, há itens como a manutenção da reforma trabalhista e o avanço das reformas administrativa e tributária. Há também questões mais específicas de cada setor, como a defesa contra a invasão de terras e a liberação do preço de alguns medicamentos.
Boa parte das demandas setoriais foi apresentada ainda durante a campanha aos candidatos à Presidência. Veja a seguir algumas das pautas setoriais para o próximo governo.
Representante do agronegócio, setor cuja maioria apoiou o presidente Bolsonaro na campanha à reeleição, a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) disse em nota que “recebe com naturalidade o resultado das eleições presidenciais e está pronta para o diálogo e a cooperação com o governo eleito”.
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Na visão da entidade, o setor precisa de um governo que defenda o produtor rural “das invasões de terra, da taxação confiscatória ou desestabilizadora ou dos excessos da regulação estatal”.
A Confederação também espera que o governo trabalhe para ampliar os destinos das exportações e proteger a produção nacional de barreiras impostas por outros países “abertas ou disfarçadas de preocupações com a saúde e o meio ambiente”.
Em recente entrevista ao Canal Rural voltou a defender o MST e reafirmou o papel do Estado brasileiro em criar assentamentos em áreas improdutivas: “quando a terra é improdutiva e o Estado estabelece através do Incra [Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária] que ela é improdutiva, você paga para o proprietário da terra e faz os assentamentos”, apontou.
Ele também pontou que o país tem uma grande capacidade produtiva na agricultura, mas alertou que o modelo de produção agrícola precisa garantir a preservação dos Biomas e dos bens naturais.
“O Brasil tem um potencial agrícola invejável. Por isso, os empresários brasileiros precisam ter bastante juízo e discutir que tipo de agricultura que a gente quer: se a gente quer preservar os nossos biomas ou se a gente quer destruir. Eu quando era presidente tive uma briga porque tinha alguém que queria plantar cana-de-açúcar no Pantanal. E falava, não, o pantanal não é lugar de plantar cana-de-açúcar”, afirmou.
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