Embarques de gado vivo sobem 74% e registram 119,3 mil cabeças em junho/24

Este número de embarques de gado vivo também mostra um crescimento de 77% em relação a maio de 2024, quando foram exportados 67,45 mil bovinos

Em junho de 2024, o Brasil exportou 119,3 mil cabeças de gado vivo, representando um aumento de 74% em comparação com o mesmo período do ano anterior, que teve um total de 68,6 mil cabeças, segundo informações da Agrifatto. Este número também mostra um crescimento de 77% em relação a maio de 2024, quando foram exportados 67,45 mil bovinos.

Quanto às receitas, as exportações alcançaram US$ 93,74 milhões em junho de 2024, um aumento de 42,6% em relação aos US$ 65,75 milhões registrados em junho de 2023. Em comparação com o mês de maio de 2024, que teve uma receita de US$ 46,9 milhões, houve um crescimento de quase 100%.

Os principais destinos do gado vivo brasileiro em junho de 2024 foram o Iraque, com 35,3 mil cabeças, o Egito, com 34,6 mil, e a Turquia, com 33,8 mil animais.

Os analistas da Agrifatto destacam que poucos países têm capacidade para realizar esse tipo de comércio e que o Brasil faz parte deste grupo seleto, o que representa um nicho importante para a pecuária mundial devido ao baixo volume de negócios.

Exportações brasileiras de gado vivo

As exportações brasileiras de gado vivo referem-se ao comércio internacional onde o Brasil vende bovinos vivos para outros países. Este tipo de exportação é significativo para a economia agrícola do Brasil, sendo parte importante da indústria pecuária.

O Brasil, como um dos maiores produtores de carne bovina do mundo, não só exporta carne processada, mas também bovinos vivos, principalmente para mercados que preferem processar os animais localmente ou têm requisitos específicos relacionados a práticas de abate.

Os destinos comuns incluem países do Oriente Médio, África e outras nações que demandam grandes quantidades de gado vivo por razões culturais, econômicas ou logísticas. O comércio de gado vivo é regulado por normas rigorosas que visam garantir o bem-estar animal durante o transporte e até o destino final.

As exportações de gado vivo são monitoradas por agências governamentais brasileiras, como o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, para assegurar que os padrões internacionais de saúde e segurança sejam cumpridos.

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