A colheita de milho ainda segue lenta no país inteiro, e, desta forma a oferta de cereal disponível ainda está baixa, e com dólar em ascensão, as cotações do milho não continuaram a ceder
Com a colheita avançando a passos lentos, o milho seguiu mais um dia com cotações sustentadas pelo dólar e pela oferta ainda restrita em São Paulo. Ainda assim, em algumas regiões do país começa a se observar um aumento no diferencial de base, justificado pela maior oferta (como é o caso do Mato Grosso). Na B3, a quarta-feira foi de valorização, com o vencimento julho/20 voltando a ficar acima dos R$ 45,00/sc, registrando alta que supera os 4% nos últimos oito dias.
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Em Chicago, as cotações andaram de “lado”, já que o vencimento para julho/20 fechou com alta de 0,38% na quarta-feira (17/06). O enfraquecimento do petróleo, com uma produção de etanol ainda aquém do esperado na última semana, dificulta qualquer variação positiva que possa ser observado no cereal nos EUA.
A entressafra continua a pressionar a ponta compradora, que renova de forma comedida as indicações da arroba no balcão. Neste cenário, as programações de abate continuam encurtadas, relacionada a maior dificuldade em originar matéria-prima. Fator que tende a se agravar nos frigoríficos que atendem somente ao mercado interno.
Lembrando que com a chegada da segunda quinzena do mês o consumo doméstico tende a arrefecer, desacelerando as vendas no atacado e varejo, o que pode dificultar ainda mais para as pequenas indústrias acompanharem as altas registradas. Com relação ao mercado atacadista, o cenário pouco se alterou, as vendas continuam travadas. Hoje (18/06), quinta-feira dia mais tipicamente mais movimentado, é possível que o ambiente se aqueça, mas poucas expectativas são geradas.
A soja brasileira rompeu o patamar dos R$ 110,00/sc, sustentando-se no enfraquecimento do real, já que a moeda norte-americana já atingiu o patamar de R$ 5,25 na quarta-feira, voltando ao maior valor de fechamento registrado desde o dia 01/06/2020.
O radar no ambiente internacional da soja segue nos EUA, com o acompanhamento do mercado climático. O vencimento para julho/20 da soja norte-americana chegou aos US$ 8,71/bu, registrando alta de 0,49%. As vendas para a China seguem evoluindo no solo norte-americano, no entanto, com as tensões entre os países ainda latentes.