Dólar cotado a R$ 5,51 acende alerta no agro

Com o dólar alto, disparada do frete e outros fatores devem impactar o custo de aquisição no Brasil em até 44%.

O dólar americano foi cotado a R$ 5,51 na tarde desta quarta-feira, 26, e isso não é nada bom para o agronegócio. A análise é do sócio-diretor da Markestrat, José Carlos de Lima Júnior.

O principal motivo para a preocupação é que a importação é precificada pelo dólar. “Logo, inflação na veia”, diz o analista. “De tabela, os Bancos Centrais terão receio em reduzir as atuais taxas de juros. Portanto, o crédito deverá se manter elevado”, avalia Lima Júnior. 

É de verdade? Raça de ovelha viraliza e apaixona internet; Veja o vídeo

Pensando nas exportações, o dólar alto valoriza as commodities, mas reduz o retorno do investimento por área produzida, de acordo com a análise. Portanto, enquanto a receita aumenta, o lucro de quem produziu acaba diminuindo – em tese.

Detalhe “perverso” pouco observado

Segundo o analista da Markestrat, o frete por contêiner de 40 pés custava US$ 1.170,00/FEU em março. Hoje, o mesmo frete disparou para US$ 10.000,00/FEU. “A disparada do frete marítimo por contêineres é consequência dos ataques no Mar Vermelho, que aumentaram”, afirma. 

Portanto, nesse momento a combinação dólar alto + disparada do frete+ manutenção da margem do importador vendedor deve impactar fortemente no custo de aquisição no Brasil. Na avaliação de Lima Júnior, esse custo deve aumentar até 44%, dependendo do produto.

Fonte: Estadão Conteúdo

VEJA TAMBÉM:

ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

Quer ficar por dentro do agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor em primeira mão? Para isso é só entrar em nosso grupo do WhatsApp (clique aqui) ou Telegram (clique aqui). Você também pode assinar nosso feed pelo Google Notícias

Não é permitida a cópia integral do conteúdo acima. A reprodução parcial é autorizada apenas na forma de citação e com link para o conteúdo na íntegra. Plágio é crime de acordo com a Lei 9610/98.

Siga o Compre Rural no Google News e acompanhe nossos destaques.
LEIA TAMBÉM