COP30 do Agro: Uma Nova Perspectiva para o Desenvolvimento Sustentável no Brasil

Eventos como a ECO-92, no Rio de Janeiro, e o Acordo de Paris em 2015, estabeleceram metas ambiciosas para a redução de emissões de gases de efeito estufa.

Desde a Conferência de Estocolmo em 1972, o mundo tem se reunido para discutir questões ambientais, culminando na criação das Conferências das Partes (COP) a partir de 1995. Eventos como a ECO-92, no Rio de Janeiro, e o Acordo de Paris em 2015, estabeleceram metas ambiciosas para a redução de emissões de gases de efeito estufa.

No entanto, ao longo dos anos, essas conferências têm sido criticadas por estarem atreladas a interesses financeiros de nações desenvolvidas, como os Estados Unidos, sob a administração de Joe Biden, e líderes europeus como Emmanuel Macron. No Brasil, figuras políticas como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra do Meio Ambiente Marina Silva e o governador do Pará, Helder Barbalho, também são apontados por alinhar-se a essas agendas, muitas vezes priorizando financiamentos internacionais em detrimento de soluções locais. 

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Impactos para os Brasileiros, Especialmente na Amazônia 

Para os brasileiros, especialmente os habitantes da Amazônia, essa agenda resultou em vastas áreas do território sob rígidas regulamentações, administradas por institutos e influenciadas por ONGs internacionais. Essa gestão externa contribuiu para o abandono de comunidades locais, refletido nos baixos índices de desenvolvimento humano. Capitais como Belém enfrentam desafios estruturais significativos, incluindo a falta de saneamento básico adequado. Além disso, o setor do agronegócio tem sido alvo de perseguições, com restrições que dificultam o desenvolvimento econômico sustentável da região.

A Narrativa da COP30 em Belém 

A próxima COP30, programada para ocorrer em Belém, repete promessas e narrativas das edições anteriores, enfatizando a necessidade de financiamento internacional para projetos ambientais. Discursos que pedem recursos financeiros ao mundo são recorrentes, sem apresentar soluções concretas que empoderem as comunidades locais ou promovam a autonomia na gestão dos recursos naturais brasileiros. 

Eventos Recentes e o Esvaziamento da Agenda Ambientalista 

Nos últimos 30 dias, ocorreram eventos que abalaram a agenda ambientalista global. A decisão dos Estados Unidos de se retirar novamente do Acordo de Paris , acompanhada pela saída de grandes bancos de acordos climáticos, indica um esvaziamento dessa pauta. Essas ações sugerem que a comunidade internacional está reconhecendo que o envio contínuo de recursos financeiros não resulta necessariamente na preservação ambiental efetiva, levantando questionamentos sobre as reais intenções por trás desses financiamentos.

COP30 do Agro: Protagonismo Brasileiro na Amazônia 

Em contraste, a COP30 do Agro, que será realizada em Marabá nos dias 3 e 4 de outubro de 2025, propõe uma mudança de paradigma. Este evento busca colocar os brasileiros, especialmente os amazônidas, como protagonistas na definição do que é melhor para o território nacional. Sem depender de financiamentos externos, a conferência pretende discutir soluções sustentáveis que alinhem desenvolvimento econômico e
preservação ambiental, respeitando a soberania e as necessidades das comunidades locais. 

A COP30 do Agro representa uma oportunidade de redefinir a narrativa ambiental no Brasil, promovendo um modelo de desenvolvimento que valoriza o conhecimento e a participação das populações amazônicas, garantindo que as decisões sobre o futuro da região sejam tomadas por aqueles que nela vivem e a conhecem profundamente.

Fonte: APRIA

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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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