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A mastite contagiosa e ambiental são as doenças economicamente mais desafiadoras enfrentadas pelos produtores de leite pelo mundo; Veja!
A mastite bovina é definida como inflamação da glândula mamária e é uma das doenças mais importantes e onerosas na bovinocultura de leite. A mastite bovina pode ser causada por vários fatores – microrganismos – e por injúrias físicas ou químicas, porém a origem infecciosa é a mais prevalente.
A mastite contagiosa e ambiental são as doenças economicamente mais desafiadoras enfrentadas pelos produtores de leite pelo mundo – com um único caso potencialmente custando aos produtores milhares de reais ao longo dos anos.
As perdas econômicas incluem:
- Produção de leite não realizada;
- Custos de tratamento;
- Aumento do risco de abate;
- Leite descartado.
O custo é principalmente devido à perda de produção, mas com a nova legislação entrando em vigor no início do próximo ano, o controle da mastite na fazenda se tornou mais importante do que nunca.
Mastite ambiental
A mastite ambiental geralmente é causada por uma infecção contraída fora da sala de ordenha.
A mastite ambiental é causada por bactérias como E.coli e Strep Uberis, sendo as principais fontes de fezes e lama.
Para minimizar as chances de desenvolvimento de mastite ambiental, é necessário um bom manejo animal – ao pastorear as vacas e durante a ordenha.
Pré e pós-ordenha
Antes e depois da ordenha, algumas pontas das tetas das vacas não estarão completamente fechadas, portanto as áreas onde as vacas se reúnem, como bebedouros, passagens, pátios de coleta e alojamentos devem ser mantidas limpas para minimizar a infecção.
As vacas que entram e saem da sala de ordenha correm o maior risco de desenvolver mastite ambiental.
Respingar esterco pode sujar os úberes das vacas e aumentar o risco de desenvolver uma infecção.
Por causa disso, essas áreas devem ser mantidas o mais limpas possível, especialmente a área de saída, quando as tetas das vacas não estiverem fechadas.
Durante a ordenha
Durante a ordenha, é o momento ideal para que as bactérias da mastite ambiental se espalhem entre vacas a partir de cachos contaminados.
A maneira mais eficaz de controlar a propagação de bactérias é por meio de uma boa rotina de ordenha e do uso de um desinfetante de teta pós-ordenha.
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Certifique-se de que, ao anexar cachos a uma vaca apresentada para ordenha, seu úbere esteja limpo, se mais de 5% do rebanho vier com úberes sujos – há um problema de manejo pré-ordenha que precisa ser resolvido.
Dicas de rotina de ordenha:
- Limpe as tetas com uma toalha de papel;
- Retire o leite de cada teto antes de colocar o cacho;
- Não faça mais ou menos leite das vacas;
- Ter um protocolo de tratamento em vigor;
- Use um desinfetante para tetinas pós-ordenha.
Com informações da Agriland, traduzidas e adaptadas pelo Compre Rural