A composição do sal mineral depende muito da região onde é consumido, principalmente do tipo e da fertilidade do solo e da gramínea existente na pastagem.
Para manter a lucratividade, nada melhor do que promover a melhor produtividade e manter a expectativa de ganho de peso. Para obter esse resultado, é aconselhável manter a atenção em todas as partes da nutrição, inclusive a qualidade do sal no cocho. Por isso, nesta dica, vamos te ensinar algumas opções de formulação para mineralizar seu rebanho.
É diferente a composição do sal mineral e a do proteínado, que é mais utilizado para gado de corte e não tem uso para vacas em lactação. A composição do sal mineral depende muito da região onde é consumido, principalmente do tipo e da fertilidade do solo e da gramínea existente na pastagem.
A nutrição é um dos pilares mais fundamentais para poder alcançarmos a produtividade esperada e, ainda, aumentar produção de leite. Outro fator importante é a reprodução que é bastante afetada pela nutrição do rebanho leiteiro. Lembre-se: “um animal com a nutrição certa terá menores desafios sanitários!”.
Em geral, para gado de leite, sais mineralizados de boa qualidade devem, no mínimo, conter:
- 6% de fósforo;
- 9% de cálcio;
- 1.200 partes por milhão (ppm) de cobre;
- 1.200 ppm de zinco;
- 50 ppm de cobalto;
- 150 ppm de iodo; e
- 20 ppm de selênio.
Aproveitamos para lembrar que, as formulas abaixo são genéricas e podem ser utilizadas. Entretanto, para um melhor resultador, é preciso realizar a análise da forrageira utilizada, permitindo que a nutrição seja mais precisa em fornecer aquilo que falta na dieta, ou seja, que ela realmente funcione como uma suplementação.
As fórmulas abaixo foram sugeridas pelos pesquisadores da Embrapa Gado de Leite, portanto, para utilizar em animais de corte é preciso realizar ajustes nas fórmulas, pois a exigência dos animais é diferente quanto aos níveis de cada mineral.
Veja a seguir três fórmulas de sal mineral para gado de leite sugeridas pelos pesquisadores da Embrapa Gado de Leite:
Fórmula 1
- Fosfato bicálcico….= 55,5% ou 55,5 quilos
- Sal comum………….= 43,43% ou 43,43 quilos
- Sulfato de cobre…..= 0,5% ou 500 gramas
- Óxido de zinco……..= 0,5% ou 500 gramas
- Iodato de cálcio…….= 0,03% ou 30 gramas
- Sulfato de cobalto…= 0,03% ou 30 gramas
- Selenito de sódio…..= 0,009% ou 9 gramas
- Total……………………..= 100,0 quilos
Fórmula 2
- Farinha de ossos calcinada*…= 66%
- Sal comum…………………………= 32,93%
- Sulfato de cobre………………….= 0,5%
- Óxido de zinco……………………= 0,5%
- Iodato de cálcio…………………..= 0,03%
- Sulfato de cobalto………………..= 0,03%
- Selenito de sódio…………………= 0,009%
Fórmula 3
- Fosfato bicálcico………………….= 27,8%
- Farinha de ossos calcinada*…= 33%
- Sal comum………………………….= 32,93%
- Sulfato de cobre…………………..= 0,5%
- Óxido de zinco…………………….= 0,5%
- Iodato de cálcio……………………= 0,03%
- Sulfato de cobalto………………..= 0,03%
- Selenito de sódio………………….= 0,009%
*Obs: usar apenas a farinha de osso calcinada.
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O manejo correto deve ser sempre adotado em todas as operações da fazenda, dessa forma o pecuarista evita que seu o investimento seja perdido.
Alcançar uma boa produtividade requer uma suplementação eficiente e precisa, garantindo assim a saúde animal e permitindo que ele expresse o seu potencial genético!