
A leptospirose é comum no Brasil e pode causar diversos problemas em bovinos de leite, inclusive o óbito do animal. Veja como prevenir a doença!
A leptospirose é uma doença infecciosa causada por bactérias do gênero Leptospira que ataca animais bovinos, suínos, equinos, muares, gatos, cães e animais selvagens. Por se tratar de uma zoonose, ou seja, é transmissível ao homem, é preciso ter uma atenção redobrada principalmente pelos sintomas ocasionados nos seres humanos como: febre, alterações hepática e renal, além de cefaléia, alterações gastrointestinais, febre e óbito.
Sintomas
A leptospirose é comum no Brasil e pode causar diversos problemas em bovinos de leite, inclusive o óbito do animal. Os sintomas da doença nos animais são:
- Abortos
- Distúrbios reprodutivos (retenção de placenta e natimortos)
- Infertilidade
- Mastite atípica
- Redução na produção de leite
- Leite amarelado ou tingindo de sangue
Transmissão
A transmissão da doença entre os animais é feita por meio do contato com a urina, sêmen, sangue, secreções, fontes de água, solo ou alimentos infectados. Os ratos são os principais transmissores da bactéria nos centros urbanos e rurais, mas pode-se afirmar que em uma propriedade rural os principais transmissores são os próprios animais infectados que contaminam o pasto com os fetos abortados, corrimentos uterinos e urina infectada.
Para diagnosticar a presença da leptospirose no rebanho leiteiro é preciso um profissional com conhecimento técnico para analisar o histórico de vacinação do animal e fazer a avaliação laboratorial empregando-se testes voltados para o diagnóstico da leptospirose.
Prevenção
Segundo a Rural Pecuária, para controlar a leptospirose é importante que certas medidas sejam tomadas nas fazendas de leite:
- Tratar os animais doentes com estreptomicina
- Vacinar o rebanho a partir do quinto mês de idade
- Controlar a população de roedores
- Eliminar excessos de água do ambiente
- Impedir os animais de beberem água em fontes contaminadas
- Manter sempre limpo o ambiente de criação
- Realizar adequado armazenamento de lixos e entulhos
- Não permitir sobras de comidas no cocho dos animais
- Profissionais expostos à situação de risco na fazenda devem utilizar equipamentos de proteção individual, tais como, luvas, óculos, macacão e botas.
- Conservar adequadamente os alimentos, não permitindo o acesso de animais sinantrópicos (cães, gatos, pássaros, e outros de convívio com o homem).
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Tratamento
O tratamento indicado para a leptospirose bovina é a antibioticoterapia com estreptomicina, administrado pela via intramuscular, em dose única, por profissionais capacitados. Quadros agudos podem requerer transfusão e fluidoterapia para manter a função renal. A vacinação é feita a partir do quinto mês de vida e repetida semestralmente. Ressaltando que o tratamento deve ser definido pelo médico veterinário, pois o nível da doença determinará qual será o melhor procedimento a ser adotado.
Assim como a leptospirose é uma ameaça para o rebanho leiteiro, a tuberculose bovina pode trazer prejuízos ao produtor: