O preço da arroba é decisivo para fechar os custos e determinar o lucro final, por isso veja como ganhar R$ 20 a mais por arroba nos seus animais!
Produzir animais com qualidade não é mais uma sugestão, mas uma obrigação do produtor que deseja obter mais lucratividade na pecuária de corte. Utilizar o melhoramento genético, nutrição de precisão e gestão da propriedade é algo fundamental para poder obter melhores preços na arroba dos animais vendidos para o abate. Veja o exemplo dessa fazenda!
Quer entender como funciona essa bonificação e valorização dos animais com melhor genética, peso e acabamento dentro dos frigoríficos? Vamos elucidar um pouco sobre os fatos de como conseguir o mesmo feito que o da fazenda abaixo. Veja primeiro o exemplo e depois como funciona o processo!
O originador Fernando Araújo, da unidade I da Friboi em Campo Grande-MS, destacou a qualidade de um lote de novilhas cruzadas vindas da Fazenda Regina, do pecuarista Abimael Lossavero, propriedade localizada em Corguinho-MS. As fêmeas foram abatidas no Protocolo 1953 com média de peso de 15,8@ e marcaram 100% Verde no Farol da Qualidade. Somando todas as premiações, os animais do lote foram remunerados com um bônus de R$ 20,84 sobre a referência do indicador Cepea do dia.
O pagamento por qualidade, principalmente para os animais padrão China, estão garantindo ágios de até R$ 20 por arroba em algumas ocasiões, sendo um grande mercado e com potencial de crescimento. Além disso, o mercado interno está cada vez mais exigente por qualidade e os frigoríficos estão bonificando por isso. Conheça abaixo um dos protocolos que valoriza a arroba paga ao produtor que foca em qualidade!
O que é o protocolo 1953?
Lançada pela JBS em 2018, a marca 1953 – que comemora os 65 anos de fundação da empresa – ampliou a oferta de carne bovina premium ao consumidor ao incluir as grandes redes de varejo entre os canais de distribuição dos produtos desse segmento, antes restrito ao food service e boutiques.
Como parte desta estratégia, a empresa conduziu testes de campo e de laboratório, com apoio da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), para chegar ao novo protocolo 1953. Os resultados demonstraram que a carne de alta qualidade não está restrita a uma ou outra raça bovina, tampouco a um único sistema de produção.
Os produtores que exploram diferentes raças de corte de origem europeia, sejam elas britânicas, continentais ou adaptadas, em cruzamento com raças zebuínas como o Nelore, podem se integrar ao mercado de alta qualidade, melhorando sua remuneração e aumentando a oferta de carne premium.
“O nosso objetivo é revolucionar os padrões de consumo dos brasileiros com cortes oriundos do cruzamento de diferentes raças europeias e dar oportunidade aos pecuaristas de se tornarem fornecedores de uma marca premium”, conta Eduardo Pedroso, diretor executivo de Originação da JBS Carnes.
“Os produtores agora poderão aumentar muito a produtividade sem perder o acesso aos bônus pagos pelos programas de carne de qualidade”, completa.
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Com o novo protocolo será possível combinar várias raças e ajustar com precisão o tipo dos animais criados ao sistema de manejo e nutrição. Os prêmios pagos aos criadores que aderirem ao protocolo 1953, entregando novilhas e novilhos castrados, jovens e bem terminados, podem chegar até R$ 20 por arroba.
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