Cotações da soja e do milho recuam no mercado interno pressionadas por dólar e CBOT. Confira abaixo como fechou o mercado físico e futuro!
No mercado físico a queda de braço entre compradores e vendedores sustenta o preço do cereal acima de R$ 98,00/sc negociado na referência de Campinas/SP. Os contratos futuros do cereal na B3 registraram novo movimento de correção e ajuste com o contrato para maio/21 desvalorizando 2,7% no dia fechando o pregão em R$ 101,52/sc.
Em Chicago as cotações do cereal tiveram uma sessão marcada pela indefinição dos movimentos. Sustentado pela incerteza da produção brasileira de milho na 2ª safra, o contrato para julho/21 fechou o dia a US$ 6,48/bu, valorizando-se 0,66%, enquanto isso, o vencimento para setembro/21 recuou 0,17% ficando cotado a US$ 5,71/bu.
Boi Gordo
Apesar do alongamento das escalas, os preços arroba do boi gordo seguem acomodados na casa dos R$ 315,00/@ em São Paulo, pequenas variações para cima ou para baixo podem ser observadas em algumas negociações. Este fator demonstra que ainda não há oferta suficiente de animais para gerar maior pressão negativa nas indicações. Outro fator que se nota é que muitas plantas frigoríficas ainda se encontram fora de operação, o que pode gerar uma sensação de avanço maior do que a realidade.
Na B3, assim como no físico, dia de estabilidade. O contrato com vencimento em maio permaneceu cotado a R$ 306,20/@. Já o junho/21, avançou pontualmente 0,19%, fechando o dia negociado a R$ 311,00/@.
- Moinhos de farinha enfrentam problemas de abastecimento com produtores de trigo controlando estoques
- Com Lula, preço da carne bovina tem maior alta em quatro anos
- Paraná encerra colheita de cevada com 286 mil toneladas
- Vacas têm “melhores amigas” e sofrem com separações, revela pesquisa
- Pesquisa aponta como melhorar o solo com calcário
Soja
A retração da moeda norte-americana e desvalorização das cotações da oleaginosa em Chicago esfriou o mercado brasileiro e fez o preço da soja negociada em Paranaguá/PR recuar para abaixo dos R$180,00/sc na quinta-feira. A queda do prêmio também auxiliou nesta movimentação.
O movimento de ajuste de liquidação das posições compradas pressionou as cotações da oleaginosa em Chicago que fecharam o dia em desvalorização. O contrato para julho/21 recuou 0,76%, para US$ 15,02/bu.
Fonte: Agrifatto