Boi na chuva e no cocho. Pode? Com certeza! Confinamento nas águas é viável e pecuaristas devem ser mais agressivos nesse cenário, confira as dicas!
O confinamento, técnica utilizada basicamente para a fase de terminação do gado no cocho, tem ganhado força até mesmo no período das águas, mas ainda causa dúvidas em alguns pecuaristas quanto a sua utilização no período chuvoso. Muitos se preocupam com a lama, a comida no cocho e sanidade dos animais, mas utilizando tecnologia e manejo adequado, esses problemas se tornam aliados no aumento da margem de lucro da propriedade.
A previsão do tempo dos últimos dias mostra que as chuvas caem de norte a sul do País, o que pode ser uma benção para a produção de alimento. Mas na pecuária, a conta do boi no cocho com água no lombo é uma equação difícil de ser resolvida. A lama é vista como inimiga do processo. Mas o cenário deve ser visto com outros olhos, confira!
Agora, uma pesquisa sobre o tema, coordenada por Pedro Veiga, Consultor Técnico Nacional – Bovinos de Corte da Cargill, começa a desanuviar esse céu carregado de desinformação. Isso porque são raros os estudos nessa área.
Veiga conduziu seu experimento na fazenda Turbilhão, no município paulista de Estrela D´Oeste, propriedade do empresário Etivaldo Gomes Filho, o “Vadão, que também é dono de frigorífico. Foram avaliados 800 animais da raça nelore, distribuídos em 16 currais e com peso inicial de 362 kg.
No final do processo, de acordo com o consultor, confinadores brasileiros estão no caminho certo ao reduzir pela metade o número de animais no cocho no período chuvoso. Mas, sobretudo os pecuaristas com maior reserva de capital poderiam ser um pouco mais “agressivos” nas águas.
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No fim das contas, o estudo mostra que com tecnologia, lama e boi não são antagônicos. Os detalhes do equacionamento da lotação, declividade, nível de profundidade de lama suportado pelos animais e limite de densidade devem ser ajustados de acordo com a realidade de cada propriedade, por isso recomendamos que seja procurado um técnico para avaliar e ajudar no planejamento, ou utilizar uma opção mais rentável como o BOITEL.
Para os pecuaristas que desejam confinar seus animais, mas que não possuem área ou capital para investir na infraestrutura e custo fixo da operação, existem os chamados “Boitel”, empresas encarregadas de engordar os animais dando ao pecuarista maior tranquilidade e vantagens como:
- Descanso das pastagens;
- Aumentar a taxa de lotação da propriedade com categorias mais leves;
- Aproveitar as margens da arroba;
- Garantir uma engorda mais rápida dos animais, aumentando o giro de capital;
- Melhor rendimento de carcaça;
- Sem trabalho operacional no sistema.
A utilização dessas empresas é uma grande oportunidade e vem sendo cada vez mais utilizada pelos pecuaristas que desejam fechar o seu ciclo de produção ou, até mesmo, por investidores que querem aproveitar os bons retornos financeiros com a atividade pecuária.
Compre Rural com informações do Portal DBO