Churrasco de fim de ano comprometido, e agora?

Churrasco de final de ano comprometido; Segundo dados divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira, no acumulado do ano, os preços já estão 26% mais altos, apontou a pesquisa!

A crise e a retração econômica, tem levado alguns consumidores a mudarem até o habito alimentar. A alta nos preços começou a ser sentida no bolso de muitos brasileiros ao chegarem no açougue. Segundo os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o preço de alguns cortes de carne subiu mais de 20% nos últimos 12 meses, ante uma inflação de 8,89% no mesmo período.

A pesquisa ainda aponta, que isso não foi somente com os produtos mais nobres como picanha e filé mignon, o preço da carne de segunda, também ficou mais salgado. A exemplo, o quilo da carne em alguns lugares chega a custar quase três vezes mais do que o quilo do frango.

Os dados divulgados ainda apontam produtos como, músculo, pá e acém, com aumento no preço de 21,4%22% e 20,8% no mês de junho do ano passado até os dias atuais. Já peças como, Contrafilé e Chã de dentro, também exigem um desembolso maior.

Os aumentos foram de 14,5% e 19,8%. Os economistas explicam que como o preço da carne está alto, cresce a procura por produtos de segunda, pressionando os valores para cima. É a regra da oferta e demanda.

A esperada alta no preço das carnes já começou a chegar ao consumidor. Por causa do apetite chinês, que aumentou as importações de carnes do Brasil, a arroba do boi subiu nas últimas semanas, e o repasse já começa a chegar nas gôndolas.

E o movimento de alta deve continuar, pressionando os preços para as festas de fim de ano.

Otimismo no Atacado

No atacado, os preços da carne bovina ficaram estáveis. “A reposição entre atacado e varejo evoluiu de maneira lenta, avaliando que as grandes redes varejistas já têm estabelecido o planejamento para a última semana do ano. A expectativa gira agora no ritmo de negócios no varejo no curto prazo, que tende a ser aquecida, favorecida pelas festividades, entrada de bonificações e do décimo terceiro na economia. 

Após a virada de ano, o perfil da demanda tende a mudar, avaliando que as famílias assumem despesas adicionais, característico de um primeiro trimestre” disse Maia. O corte traseiro teve preço de R$ 15,80 por quilo. A ponta de agulha seguiu  em R$ 11,10 por quilo, mesmo preço do corte dianteiro.

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