China quer o leite do Brasil, e agora?

De acordo com o Sindilat, exportar para o país asiático possibilitará ao estado mostrar a qualidade do produto ao mundo, abrindo novos mercados.

A empresa chinesa Luwaly  deve começar a comprar leite em pó do Rio Grande do Sul em breve, informou a CEO Elysa Luo, durante reunião na Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), nesta quarta-feira, 5. Segundo ela, a principal demanda e interesse é pela fórmula infantil.

Uma comitiva da China está visitando o Rio Grande do Sul e sinaliza para a possibilidade o país comprar mais leite em pó do Estado, segundo o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat).

A entidade informou que a CEO da importadora e exportadora chinesa Luwaly, Elysa Luo, disse que a empresa tem planos para iniciar a operação em breve e o interesse é maior pela fórmula infantil. “A CCGL é uma das empresas que está desenvolvendo o produto que buscamos”, disse a executiva, segundo o Sindilat.

A visita a unidades frigoríficas no interior gaúcho deve ocorrer ainda em fevereiro. “Esperamos um grande negócio”, disse o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra.

O Rio Grande do Sul tem unidades entre as 24 indústrias credenciadas a exportar para a China, conforme anunciado em julho de 2019 pelo Ministério da Agricultura (Mapa).

“Esperamos um grande negócio com a CCGL”, diz a importadora chinesa.

Os chineses abriram negociação para novos embarques de leite em pó do Rio Grande do Sul. Reunidos com indústrias gaúchas na terça-feira (4/2), na Fiergs, a comitiva internacional manifestou o desejo de aquisição do produto para exportação à China. De acordo com a CEO da importadora e exportadora chinesa Luwaly, Elysa Luo, a empresa tem planos para iniciar a operação em breve. Segundo Luo, a principal demanda e interesse é pela fórmula infantil. “A CCGL é uma das empresas que está desenvolvendo o produto que buscamos”, pontuou.

O próximo passo, adianta Luo, é visitar as bases dos laticínios do interior, que deve ocorrer ainda em fevereiro ao lado do presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Alexandre Guerra, e o presidente da Luwaly, José Wang. A expectativa é que os embarques ocorram em larga escala, diariamente.

“Esperamos um grande negócio.” A dirigente também destacou a relevância que as indústrias do Rio Grande do Sul possuem na lista das 24 credenciadas a exportar para a China, divulgada em julho de 2019 pelo Ministério da Agricultura (Mapa). “Temos um carinho especial pelo estado”, afirmou.

O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, esteve presente na reunião e pontuou a importância que a operação simboliza para o RS. Segundo Palharini, as principais opções de negócio, que são a venda de leite em pó direto ao consumidor fracionado ou a venda de sacos de 25 quilos, são viáveis.

Ele também destacou o interesse que os chineses apresentaram no leite em pó sem lactose e na possibilidade de abrir mercados para o composto lácteo. “Essa abertura é uma das prerrogativas do nosso trabalho. Com a exportação para a China, podemos mostrar ao mundo a qualidade do produto gaúcho, alavancar vendas e, consequentemente, torná-lo mais competitivo”, explicou.

Preço do leite pago ao produtor sobe em janeiro

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Fonte: Estadão Conteúdo

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